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Explicando a Formação de Listas Eleitorais no Brasil

Processo: 23/04853-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2023
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2024
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Ciência Política - Comportamento Político
Pesquisador responsável:George Avelino Filho
Beneficiário:João Victor Guedes Neto
Instituição Sede: Escola de Administração de Empresas de São Paulo (EAESP). Fundação Getúlio Vargas (FGV). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:19/27645-8 - Estratégias eleitorais e políticas públicas: qual a importâncias dos municípios?, AP.TEM
Assunto(s):Comportamento eleitoral   Partidos políticos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Comportamento eleitoral | Política subnacional | Recrutamento Político | Regras Eleitorais | Partidos Políticos

Resumo

O objetivo deste projeto é analisar a relação entre as listas de candidatos e as campanhas eleitorais. Mais especificamente, o projeto pergunta pelos determinantes da formação de coligações e das listas de candidatos às eleições proporcionais. O fim das coligações eleitorais (EC 97/2017) para as eleições proporcionais a cargos legislativos a partir de 2020 teve importante impacto sobre o processo da formação das listas. Tendo este contexto como base, este projeto se dedica às seguintes perguntas: Qual é o impacto do fim das coligações para a composição das listas de candidatos? Como este impacto difere entre municípios? Quais são as implicações para a conexão eleitoral e para as disputas estaduais?A consequência mais imediata, observada no pleito de 2020, foi um aumento no número de candidatos ao cargo de vereador. Isto pode ter se dado apesar da construção de alianças informais entre os partidos (e seus políticos), visando a continuidade de parcerias locais pré-existentes. Por exemplo, nas eleições legislativas de 2002 na França, os principais partidos de direita se organizaram para lançar apenas um candidato por distrito, o que melhorou o desempenho conjunto destes partidos.É possível também que os partidos menores decidam se incorporar a partidos maiores. Trabalhos clássicos também apontam que eleições com fórmulas mais desproporcionais dificultam a entrada de partidos pequenos, incentivando a cooperação entre os partidos com dificuldade para alcançar a quociente eleitoral. Assim, espera-se que em cidades menores, principalmente naquelas onde as coligações eram poucas e grandes, os partidos pequenos se incorporem a partidos maiores ou busquem evitar competição destes partidos.Esta discussão inicial sobre os determinantes da formação de listas sob a nova regra do fim de coligações indica que há grande variação entre municípios. Ao longo deste projeto, estas hipóteses serão desenvolvidas e testadas com base em dados quantitativos e qualitativos. A principal fonte de dados do projeto continua sendo os dados eleitorais gerados pelo TSE e disponibilizados via API pelo CEPESPDATA. Além da análise quantitativa destas relações, o trabalho se beneficiará de entrevistas com os líderes partidários de nível local para entender a tomada de decisão sobre i) a coligação (ou não) para prefeito, ii) o número de candidatos e iii) a escolha de quem sai.

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