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Ascídias do litoral de Ubatuba (SP)

Processo: 23/08145-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2023
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2024
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia - Taxonomia dos Grupos Recentes
Pesquisador responsável:Tito Monteiro da Cruz Lotufo
Beneficiário:Guilherme Wenceslau Piazzaroli Leite
Instituição Sede: Instituto Oceanográfico (IO). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Urocordados   Biodiversidade   Taxonomia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ascidiacea | biodiversidade marinha | Taxonomia | Taxonomia de Ascidiacea

Resumo

As ascídias são organismos incrustantes exclusivamente marinhos de hábito séssil e filtrador, podendo ser solitárias ou coloniais. Como componentes da fauna bentônica, apresentam funções ecológicas fundamentais, podendo servir de substrato para organismos comensais e parasitas, disputando espaço com outros animais bentônicos, servindo de alimentos para muitas espécies e, assim, formando um elo importante da teia alimentar. São consideradas importantes ecologicamente devido à sua resiliência em locais eutrofizados e o seu potencial invasor. As ascídias compõem a classe Ascidiacea, a mais diversa do subfilo Tunicata. No Brasil, estão registradas aproximadamente 100 espécies, das quais 66 ocorrem no litoral de São Paulo. No entanto, há poucas informações sobre a diversidade e distribuição desse grupo no litoral de Ubatuba. Apesar da proximidade geográfica, um levantamento mais abrangente das ascídias da região é desejável para se documentar a biodiversidade local. Dessa forma, a exploração/pesquisa nessa região é de grande interesse para aumento das informações e novos registros sobre a diversidade do grupo em todo o litoral paulista. Para a realização deste estudo serão analisados exemplares de diversos locais na região de Ubatuba, com profundidades variando entre 0 e 10 metros. Uma parte dos espécimes foram previamente coletados e estão disponíveis na coleção biológica do IOUSP (COLBIO). Além disso, se almeja amostrar espécies associadas a rodolitos em um banco recentemente encontrado na Ilha das Couves. As coletas são realizadas por meio de mergulho livre e autônomo, removendo-se os espécimes com auxílio de espátulas. Além dessas coletas, ascídias foram obtidas a partir do processamento de ARMS (Autonomous Reef Monitoring Structures), previamente instaladas na área em duas ocasiões (2020 e 2022). Foram também coletadas subamostras para análise genética, armazenadas em álcool 95%. Para a identificação, os exemplares estão sendo dissecados e classificados a partir de chaves específicas para o grupo.

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