Uma etnografia da roça Agostinho Neto em São Tomé e Príncipe

• Processo: 23/05301-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2023
• Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2026
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Antropologia - Antropologia Rural
• Pesquisador responsável: Nashieli Cecilia Rangel Loera
• Beneficiário: Lauro José de Assunção Rosa Cardoso
• Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Assunto(s): Campesinato Casas Etnografia Transformações sociais São Tomé e Príncipe
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Casas | roça Agostinho Neto | Roças | São Tomé e Príncipe | Antropologia do campesinato

Resumo

Esta pesquisa tem como lócus etnográfico a vida dos moradores e das relações que compõem a roça Agostinho Neto. É importante frisar que a palavra ou categoria roça em São Tomé e Príncipe (STP), assume uma conotação similar a de um grande latifúndio, um engenho, uma fazenda ou uma economia de plantation, que no caso da roça Agostinho Neto foi, historicamente, marcada pela produção de cacau enquanto monocultura. Outro termo em STP, que também faz referência à roça é o de antiga empresa agrícola, relativo ao fato de Agostinho Neto ter funcionado como uma empresa pertencente a uma companhia privada ou instituição portuguesa durante um período histórico conhecido como a segunda colonização, sob um regime de contrato de trabalho de serviçais provenientes de países como Cabo-Verde, Angola e Moçambique. Também importa entender processos históricos como a nacionalização das roças (1975) e a reforma agrária (1991), que ocorreram sob a mediação do Estado são-tomense e com relação à constituição das roças no arquipélago. Em termos analíticos, o objetivo passa por compreender, atualmente, as transformações sociais e materiais que acontecem na roça Agostinho Neto, tendo a antropologia, história e arqueologia como áreas em diálogo. (AU)