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Expressão recombinante e caracterização bioquímica dos domínios SCP/TAPS dos receptores quinases TcPR-1f e TcPR-1g de Theobroma cacao

Processo: 23/04646-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2023
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Biologia Molecular
Pesquisador responsável:Jorge Maurício Costa Mondego
Beneficiário:Jaqueline Bauer Uber
Instituição Sede: Instituto Agronômico (IAC). Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA). Secretaria de Agricultura e Abastecimento (São Paulo - Estado). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Proteínas vegetais   Cacau   Expressão de proteínas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Busca por ligantes | Cacau | Expressão de proteínas | Pr-1 | Receptores do tipo quinase | Scp | Taps | Bioquímica de proteínas vegetais

Resumo

A cultura do cacaueiro possui grande importância mundial e para a agricultura brasileira, devido principalmente à indústria do chocolate, havendo um aumento de demanda em sua produção. Porém, este incremento produtivo enfrenta desafios, sendo um deles a incidência de pragas e patógenos. Causada pelo fungo Moniliophthora perniciosa, a doença chamada vassoura de bruxa (VB) foi um dos responsáveis pela drástica diminuição da produção de cacau no Brasil a partir da década de 80. Seu manejo é complexo, o que abre portas para a busca de novos métodos de combate a VB. Uma das formas de gerar conhecimento que pode ser aplicado ao enfrentamento de doenças vegetais é o estudo molecular da interação entre plantas e patógenos. Uma das proteínas mais documentados como marcadora de defesa vegetal é chamada de PR-1 (Pathogenicity-Related 1), sendo pertencente à superfamília SCP/TAPS. O cacau, dentre as 13 proteínas PR-1 que possui, apresenta duas PR-1 que se destacam por possuírem extensão similar a domínios quinase, sendo semelhantes a receptores do tipo quinase (RLKs). Estas proteínas foram denominadas TcPR-1f e TcPR-1g, ou coletivamente PR-1RK. Experimentos preliminares com tomate Microtom superexpressando as PR-1RK sugerem que ambas estariam envolvidas na modulação da defesa a M. perniciosa. Além disso, a atividade quinase das PR-1RK foi confirmada. Ensaios in vivo em leveduras mutantes DPry1,DPry2 demonstraram que as PR-1RK complementaram a função de ligação a colesterol, indicando que tais proteínas se ligam a esteróis. Buscando aprofundar o conhecimento sobre a atividade biológica de tais proteínas, este trabalho visa obter os domínios proteicos SCP/TAPS das PR-1RK através de clonagem, expressão em E. Coli e purificação em coluna de afinidade, para então que seja executada a determinação de seu ligante esteroidal preferencial utilizando as técnicas de ITC e MST. Tal ligante será inoculado em plantas de Microtom selvagem e microtom superexpressando PR-1RK, para avaliar seu efeito biológico na modulação de resposta de defesa vegetal. (AU)

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