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O papel do fungo entomopatogênico na emissão de voláteis florais de plantas visitadas por abelhas sem ferrão

Processo: 23/10346-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2023
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2024
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Fitossanidade
Acordo de Cooperação: CNPq - INCTs
Pesquisador responsável:José Maurício Simões Bento
Beneficiário:Denise de Araujo Alves
Instituição Sede: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:14/50871-0 - INCT 2014: Instituto Nacional de Ciência Tecnologia de Semioquímicos na Agricultura, AP.TEM
Assunto(s):Beauveria bassiana   Ecologia comportamental   Interação planta-inseto   Ocimum basilicum   Polinizadores   Scaptotrigona depilis   Ecologia química
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Beauveria bassiana | Ecologia Comportamental | Interação Inseto-Planta | Ocimum basilicum | Polinizador | Scaptotrigona depilis | Ecologia Química

Resumo

Fungos patogênicos têm sido usados em todo o mundo como agentes de controle biológico eficazes para proteger uma alta quantidade de culturas agrícolas contra insetos-praga. Por serem uma alternativa ambientalmente mais segura aos pesticidas químicos, eles são considerados ameaças insignificantes aos polinizadores. Contudo, muitos desses fungos entomopatogênicos podem se estabelecer endofiticamente e modular o metabolismo da planta, alterando os compostos voláteis emitidos pelas flores e influenciando o comportamento de polinizadores, especialmente das abelhas. Os odores florais são determinantes importantes da estrutura da rede de interações, pois estão entre as principais pistas utilizadas pelas abelhas para localizar suas recompensas alimentares, o pólen e o néctar. Embora as abelhas sejam conhecidas por possuírem preferências inatas por alguns aromas florais, elas podem aprender rapidamente os odores associados a flores que contenham as recompensas mais abundantes e/ou nutritivas. No entanto, estudos se concentraram em abelhas melíferas (Apis spp.), mamangavas-do-chão (Bombus spp.) e algumas espécies de abelhas solitárias. Assim, as relações entre a ecologia química e o comportamento de polinizadores são pouco estudadas, particularmente, em espécies de abelhas sociais tropicais. As abelhas sem ferrão são o grupo mais diverso de abelhas sociais, nativas das regiões tropicais, onde são polinizadores proeminentes. Com comportamento de forrageamento central, as abelhas sem ferrão visitam uma ampla variedade de culturas em agroecossistemas, onde podem ser expostas a fungos entomopatogênicos. Dessa forma, o objetivo deste estudo é avaliar se a aplicação do fungo entomopatogênico (e endofítico) Beauveria bassiana no manjericão (Ocimum basilicum) causa alteração no perfil de compostos orgânicos voláteis emitidos pelas flores e, consequentemente, nas respostas comportamentais e fisiológicas de forrageiras da abelha sem ferrão Scaptotrigona depilis. Mais especificamente, avaliaremos: (1) os perfis químicos dos voláteis florais de plantas com e sem B. bassiana; (2) o comportamento (por meio de testes de escolha) e as respostas eletroantenográficas de S. depilis aos voláteis florais de plantas com e sem o fungo; (3) a colonização dos recursos florais pelo fungo. Para testar se fungos entomopatogênicos podem influenciar o comportamento de visitantes florais, alterando qualitativa e/ou quantitativamente os compostos orgânicos voláteis emitidos, ensaios comportamentais e análises químicas serão conduzidos. (AU)

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