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Estabelecimento de uma cocultura entre a Chlamydomonas nivalis e a Saccharomyces cerevisiae, para fins de exploração espacial

Processo: 22/16380-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2023
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2024
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Microbiologia Aplicada
Pesquisador responsável:Fabio Rodrigues
Beneficiário:Carolina Restoy Burgos
Instituição Sede: Instituto de Química (IQ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Exobiologia   Extremófilos   Marte
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:astrobiologia | Extremófilos | Levedura industrial | Marte | Microalga da neve | Astrobiologia

Resumo

O planeta Marte tem sido o foco da exploração espacial atual, sendo a ida de seres humanos para lá uma ideia possível de acontecer em poucas décadas. Porém, é um planeta com condições extremas, tornando-o inóspito para a vida humana. Logo, para uma permanência humana bem sucedida, é necessário o desenvolvimento de tecnologias capazes de mimetizar as condições terrestres que mantêm a nossa sobrevivência aqui. A utilização da biologia como uma dessas tecnologias é uma abordagem pertinente, dado que organismos vivos são autorreplicantes e autoreparáveis, além de realizarem reações químicas úteis. As algas são responsáveis por 50% da produção fotossintética da Terra e compõem os mais diversos locais do planeta em que água líquida esteja disponível. A Chlamydomonas nivalis, um ser extremófilo comumente conhecido como microalga da neve, prospera até mesmo em condições extremas de baixa temperatura e alta radiação. Além disso, na natureza, muitos organismos são encontrados associados a outros, então propomos tentar estabelecer uma cocultura entre essa alga e a Saccharomyces cerevisiae, uma levedura industrial. Tal fungo foi escolhido por já ter apresentado sucesso em coculturas sintéticas estabelecidas na literatura, além de ser amplamente utilizado em processos industriais. Assim, enxergamos grande potencial na manufatura dessa cocultura, tanto visando o aumento da resistência de ambos às condições marcianas, a partir da facilitação dos consumíveis para crescê-los, quando comparados com as culturas individuais, como também a produção de compostos interessantes para as etapas iniciais da exploração espacial e das pesquisas em Astrobiologia.

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