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Associação entre agenesia dentária e morfologia do côndilo: um estudo transversal

Processo: 23/08337-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2023
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2024
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Odontologia - Ortodontia
Pesquisador responsável:Mírian Aiko Nakane Matsumoto
Beneficiário:Beatriz Carvalho Masson
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Agenesia   Mandíbula
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Agenesia | mandíbula | ortodontia | Ortodontia

Resumo

A agenesia dentária - ausência de desenvolvimento de um ou mais dentes - já foi associada a alguns fenótipos craniofaciais como a fenda palatina e, recentemente, a disfunções temporomandibulares (DTM). A DTM é o conjunto de doenças que atingem a articulação temporomandibular (ATM), que interliga a mandíbula, por meio do côndilo, a base do crânio. Estudos anteriores demonstraram que existe um link genético que compartilha das mesmas interações entre DTM e agenesia. Uma vez que a agenesia é uma condição modulada geneticamente, assim como a forma e qualidade do côndilo, é razoável hipotetizar que pacientes com agenesia podem ter características condilares semelhantes entre eles, mas que diferem da população sem agenesia. Com base nestas premissas, a hipótese deste estudo é que há uma modificação do padrão morfológico do côndilo tanto em forma quanto na qualidade trabecular em pacientes com agenesia dentária em comparação a pacientes sem agenesia. Dessa forma, esse estudo objetiva investigar o padrão morfológico do côndilo em pacientes ortodônticos com e sem agenesia dentária. O estudo será realizado por meio de uma abordagem transversal. Radiografias panorâmicas iniciais de pacientes, entre 12 a 21 anos de ambos os sexos, sem condições sistêmicas, que são atendidos nas clínicas de Ortodontia da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP-USP) serão utilizadas para a análise de agenesia, da forma e qualidade do côndilo. A análise fractal será utilizada para análise do trabeculado ósseo e a densidade fractal será a variável de mensuração de qualidade óssea. Testes estatísticos específicos sob um nível de significância de 5% serão aplicados comparando as características do côndilo entre o grupo de pacientes com e sem agenesia dentária de permanentes. Através desta investigação inovadora, espera-se encontrar associação entre agenesia dentária e modificações na morfologia do côndilo, como seu formato e dimensão fractal. Essa associação permitirá identificar padrões de crescimento e remodelação do côndilo de pacientes com agenesia, que pode ser um fator de risco/preditivo para DTM.

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