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Avaliação da capacidade de sobrevivência a condições extremas da bactéria Psychrobacter faecalis

Processo: 23/13224-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2023
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2024
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia
Pesquisador responsável:Iolanda Cristina Silveira Duarte
Beneficiário:Vitor Morais de Almeida
Instituição Sede: Centro de Ciências Humanas e Biológicas (CCHB). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). Sorocaba , SP, Brasil
Assunto(s):Dessecação   Extremófilos   Resistência   Salinidade   Tolerância
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:dessecação | Extremófilos | Irradiação UV | Resistência | salinidade | Tolerância | Microbiologia

Resumo

Os extremófilos são organismos que possuem a capacidade de sobreviver ao serem expostos a condições consideradas desfavoráveis, como altas ou baixas temperaturas, exposição a altas doses de radiação, ambientes secos ou muito ácidos, entre outros. Por isso, possuem uma grande importância biotecnológica, já que são fontes de muitos produtos, sejam eles extremoenzimas ou outros metabólitos secundários. Este projeto visa buscar uma maior compreensão das condições extremas de sobrevivência da bactéria Psychrobacter faecalis, isolada previamente de painéis solares, e verificar se esta é um organismo poliextremófilo e para quais condições. Serão testadas, inicialmente, as condições de dessecação, irradiação UV, salinidade, pH e temperatura. Para os testes de dessecação, irradiação UV e temperatura, será calculada a taxa de sobrevivência pós-exposição às condições adversas por meio de diluição seriada e contagem de Unidades Formadoras de Colônias (UFC). Nos ensaios de dessecação, a bactéria será exposta a um ambiente com baixa umidade relativa por tempos pré-determinados. Para ensaios de irradiação UV, as bactérias serão irradiadas com doses variadas de radiação UV-C. E nos experimentos de temperatura, uma alíquota do inóculo será transferida para tubos de ensaio com caldo nutriente, e serão incubados a uma faixa de temperatura pré-determinada por 1 hora. Para os testes de salinidade, alíquotas do inóculo serão transferidos para tubos de ensaio com caldo nutriente a um gradiente de salinidade, serão incubados por uma semana e, diariamente, sua densidade óptica a 600 nm será medida para montar uma curva de crescimento e verificar como a concentração de sais pode afetar a sobrevivência dos microrganismos. Para as condições de pH, alíquotas do inóculo serão transferidas para uma placa com poços com caldo nutriente ajustados para pH entre 3 a 7, serão incubados e, após isso, será adicionado cloreto de iodonitrotetrazólio ou semelhante para obter um diagnóstico visual do crescimento microbiano em cada poço de uma microplaca de 96 poços a partir de intensidades de coloração rosa. Alíquotas de todos os poços serão diluídas e feitas subculturas, onde as placas seriam incubadas e será observado se houve ou não crescimento microbiano. Em geral, para os ensaios de dessecação, irradiação e temperatura, serão calculadas as taxas de sobrevivência, enquanto que para salinidade será montada uma curva de crescimento, e nos testes de pH o crescimento será monitorado visualmente.

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