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Identificação das citocinas inflamatórias recrutadas na neurocisticercose extraparenquimatosa experimental em diferentes momentos da evolução.

Processo: 23/12860-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2023
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2025
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
Pesquisador responsável:Pedro Tadao Hamamoto Filho
Beneficiário:Tatiane de Camargo Martins
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:22/03042-5 - Caracterização da resposta inflamatória num modelo experimental de Neurocisticercose Extraparenquimatosa, AP.PNGP.PI
Assunto(s):Citocinas   Neurologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:citocinas inflamatórias | Neurocisticercose extraparenquimatosa | Padrão linfocitário | Neurologia

Resumo

A Neurocisticercose é a zoonose mais comum que acomete o sistema nervoso central (SNC) e ocorre quando o homem se comporta como hospedeiro intermediário no ciclo biológico da Taenia solium, ao ingerir os ovos desenvolvendo em seu corpo cisticercos. Os cisticercos caem na corrente sanguínea, alcançam e se alojam no SNC, podendo desenvolver a doença de maneiras distintas, dependendo de que local os cistos estão alojados. Há duas formas clínicas classicamente descritas: parenquimatosa e extraparenquimatosa. Na forma parenquimatosa, os cistos se alojam no interstício cerebral; já na forma extraparenquimatosa, os cistos se alojam nos compartimentos liquóricos (espaço subaracnóideo ou ventrículos cerebrais) e a resposta inflamatória causada por cistos nesses compartimentos pode causar alterações do fluxo de líquor com consequente hidrocefalia e hipertensão intracraniana. Estudos sobre os mediadores inflamatórios humorais e celulares na neurocisticercose são influenciados pelo estágio de evolução do parasita (fases vesicular, coloidal, granular e calcificada). Sabe-se que enquanto os cistos conseguem evadir da resposta imunológica do hospedeiro, há um padrão de resposta do tipo Th2, permissivo à infecção, com poucos linfócitos e eosinófilos e presença de IL-10, já a destruição dos parasitas é mediada por uma resposta Th1, com a presença de macrófagos, células plasmáticas, células NK, linfócitos e citocinas IL-2, IL-6 e IFN-³. O objetivo do projeto é caracterizar a resposta inflamatória no modelo experimental de neurocisticercose extraparenquimatosa com T. crassiceps analisando se há mudanças ao longo do tempo de evolução da doença. Para isso utilizará modelo experimental animal, com 33 ratos Wistar, alimentados com ração comercial padrão e livre acesso à água, com controle de luz (ciclos de 12 horas), de temperatura (aproximadamente 21ºC) e de umidade. Após os períodos 1, 3 e 6 meses de inoculação (n=11 para cada grupo) os animais serão eutanasiados e os encéfalos serão removidos para análise morfológica e homogeneizados para a realização de testes imunoenzimáticos, a fim de identificar as citocinas inflamatórias recrutadas em diferentes momentos de evolução. Serão estudadas as citocinas IL-2, IL-4, IL-6, IL-10, IL-17, TNF-±, TGF-² e IFN-³ através de método ELISA-sanduíche.

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