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Efeito do subproduto do Citrus bergamia sobre a lesão oxidativa sistêmica desencadeada pela dose aguda de doxorrubicina

Processo: 23/09457-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2023
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Nutrição - Bioquímica da Nutrição
Pesquisador responsável:Camila Renata Corrêa
Beneficiário:Felipe Berretta
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Bergamota   Doxorrubicina   Flavonoides   Toxicidade
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Bergamota | Doxorrubicina | flavonóides | Toxicidade | Nutrição

Resumo

O câncer é uma das principais causas de morte em todo o mundo. No Brasil, estima-se um aumento no índice de casos da doença, tornando relevante a procura por estratégias terapêuticas eficientes. Dentre os tratamentos, a doxorrubicina (DOX) é uma droga eficaz e amplamente utilizada, porém sua toxicidade causa grande preocupação, uma vez que afeta diversos órgãos como o coração, fígado e rins. O estresse oxidativo é apontado como um dos principais mecanismos de toxicidade da DOX, com isso, na busca de reduzir os efeitos tóxicos desse medicamento, pesquisadores têm avaliado a intervenção com compostos bioativos derivados de plantas, como flavonoides e carotenoides, os quais possuem propriedades antioxidantes. O Citrus bergamia, tem mostrado potencial antioxidante e anti-inflamatório em estudos in vitro e in vivo. Sendo assim, o objetivo desse trabalho é verificar o efeito antioxidante do subproduto do Citrus bergamia (Endoberg®) de maneira sistêmica em modelo experimental agudo de doxorrubicina. Ratos Wistar serão inicialmente randomizados em dois grupos: Controle (C, n=16) que receberá diariamente por gavagem água potável, e o grupo Citrus bergamia, comercialmente chamado de Endoberg® (CE, n=16), que receberá esse citrus diariamente na concentração de 250 mg/Kg, diluído em água potável também via gavagem. Sete dias após os tratamentos, os animais serão novamente redistribuídos em quatro grupos: Controle (C, n=8), injeção intraperitoneal com PBS; grupo DOX (D, n=8), injeção intraperitoneal de 4mg/Kg de DOX (Cloridrato de Doxorrubicina (Rubidox) do Laboratório químico farmacêutico Bergamo Ltda); CE (n=8), injeção intraperitoneal (IP) com PBS; e CE + DOX (n=8), injeção intraperitoneal de 4mg/Kg de DOX. 48 horas após a esse procedimento os animais serão anestesiados (IP) com Cloridrato de ketamina 200mg/kg + xilazina 30mg/kg e, em seguida, eutanasiados. Serão coletados o sangue, fígado, rins e coração para as análises de estresse oxidativo como: peroxidação lipídica pelo malondialdeído, carbonilação e oxidação de proteínas, capacidade antioxidante e morfologia dos tecidos pela coloração de hematoxilina e eosina (HE). Os dados paramétricos serão apresentados em média ± desviopadrão e as comparações entre os grupos serão realizadas por ANOVA de duas vias com teste post-hoc de Tukey. Os dados não paramétricos serão apresentados em mediana e semiamplitude interquartílica e as comparações entre os grupos serão realizadas por meio do teste Kruskal-Wallis com teste post-hoc de Dunn. Valores de p <0,05 serão considerados estatisticamente significantes. A análise estatística será realizada com auxílio do software SigmaStat versão 3.5 (Systat Software Inc., São Jose, Califórnia, Estados Unidos).

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