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Estudo dos micrornas na gênese da lesão endotelial decorrente da privação de oxigênio e impacto do tratamento com análogo do glp1 (glucagon-like peptide 1) em associação com inibidores de sglt2

Processo: 23/16578-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Marcelo Costa Batista
Beneficiário:Giulia Quinto Brasil
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:19/25493-6 - Obesidade: fisiopatologia e estratégias terapêuticas relacionadas, AP.TEM
Assunto(s):Células endoteliais   Disfunção endotelial   Inflamação   Obesidade   Resistência à insulina   Nefrologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:células endoteliais | disfunção endotelial | inflamação | iSGLT2 | Obesidade | resistência à insulina | Nefrologia

Resumo

A obesidade é caracterizada pela deposição excessiva de gordura que pode interferir no processo metabólico normal do corpo. O acúmulo de macronutrientes excessivos nos tecidos adiposos promove a secreção e liberação de mediadores inflamatórios, incluindo interleucina-6 (IL-6), interleucina 1², fator de necrose tumoral ± (TNF-±), leptina e estimulação da proteína quimioatraente de monócitos. 1 (MCP-1), que subsequentemente reduzem a produção de adiponectina. Este ambiente altera processos metabólicos e gera um estado pró-inflamatório influenciando a disfunção endotelial que está associada à formação de placa aterosclerótica. Recentemente, os microRNAs tem sido descrito como o elo de associação entre o endotélio e a função adipocitária na obesidade e na resistência insulínica. Os microRNAs estão envolvidos na regulação pós-transcricional da expressão gênica e podem afetar tanto a estabilidade quanto a tradução do mRNA através de sua inibição ou desestabilização da tradução. A utilização dos agonistas GLP-1 e, mais recentemente, dos inibidores de transporte tubular renal de glicose (SGLT2i), tem sido relacionada a maior preservação da função renal de pacientes obesos com doença renal. Embora estes efeitos possam ser parcialmente creditados aos seus efeitos indiretos de diminuição da glicose e perda de peso, evidências recentes indicaram potencial efeito protetor direto no endotélio vascular. Comportamento, dieta e exposição a toxinas podem afetar o fenótipo de gerações subsequentes através de mecanismos de transmissão epigenética. Inferindo que tais processos adaptativos celulares sejam fundamentais para a fisiopatologia da disfunção endotelial induzida pela obesidade, o objetivo deste estudo será avaliar o efeito do tratamento com o liraglutide em associação com sGLT2i na regulação dos microRNAs 21 e 126 e o envolvimento de HIF1a na modulação da inflamação induzida pela privação de oxigênio em células endoteliais imortalizadas.

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