Epidemias e crises de mortalidade na Crônica de Al-Tabari

• Processo: 23/12402-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2024
• Data de Término da vigência: 16 de setembro de 2024
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - História - História Antiga e Medieval
• Pesquisador responsável: Marcelo Cândido da Silva
• Beneficiário: Guilherme Oliveira Ferraz
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 21/02912-3 - Uma história conectada da Idade Média: comunicação e circulação a partir do Mediterrâneo, AP.TEM
• Assunto(s): Crises Epidemias
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: al-Tabari | crises | Epidemias | História das crises

Resumo

Esta pesquisa tem como proposta o estudo dos fenômenos de epidemia e crises de mortalidade na obra Tr+kh al-Rusul wa al-Mulkk (História dos Profetas e Reis) comumente mencionada como Tarikh al-Tabari, escrita por Abk Ja¿far Mu%ammad ibn Jar+r al-labar+ -cronista muçulmano que viveu entre os anos 839 (224 AH) e 923 (310 AH), na região do Tabaristão, atual Irã. Dessa forma, será utilizado como ponto de partida o recenseamento de menções às epidemias na obra, especialmente entre os séculos VII e VIII, que abrangem desde o início do califado Rashidun - o primeiro após o falecimento do profeta Muhammad - até o término do califado Omíada. Este período corresponde à cronologia da Peste de Amwas com base nos escritos de al-Tabari e outros cronistas muçulmanos. Portanto, pretende-se entender a importância e o impacto desse evento, que assolou grande parte da população, vitimando inclusive, como descreve al-Tabari, governantes de toda a região Levantina. O estudo dessa obra representa, acima de tudo, um esforço para compreender como o autor descreveu a epidemia naquela sociedade, durante um período de expansão territorial dos califados, marcado por conflitos e interações com outras regiões.