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Desenvolvimento de novos formatos de anticorpos para otimização de teste imunocromatográfico contra toxina de Shiga para uso na vigilância e em surtos de intoxicação alimentar

Processo: 23/10094-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2024
Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2028
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Saúde Coletiva - Saúde Pública
Pesquisador responsável:Daniela Luz Hessel da Cunha
Beneficiário:Bruna de Sousa Melo
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Anticorpos de cadeia única   Imunoglobulina Y   Testes imunológicos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:anticorpos recombinantes | IgY | Imunocromatográfico | imunodiagnóstico | Stx | Vhh | Imunologia Aplicada

Resumo

Entre os patótipos de Escherichia coli diarreiogênicas, as E. coli produtora de toxina de Shiga (STEC), e seu subgrupo enterohemorrágico (EHEC), destacam-se pelo seu potencial em causar doenças graves, como colite hemorrágica, que acomete até 90% dos pacientes infectados, e a síndrome hemolítica urêmica, que ocorre em 5 a 15% dos indivíduos. Tais complicações ocorrem devido a produção do seu principal fator de virulência, a toxina Shiga (Stx). Esta toxina possui dois tipos, Stx1 e Stx2, além de suas variantes. O diagnóstico de rotina para STEC hoje, ainda é baseado no isolamento da bactéria das fezes em meio seletivo MacConkey Sorbitol (SMAC), detecção de Stx dos filtrados fecais por métodos moleculares, ou por kits comerciais. Porém, esses testes possuem desvantagens, como seletividade apenas para o sorogrupo O157:H7 ou ainda, ter alto custo. Ainda, a ocorrencia dessa bacteria no rebanho bovino e o fato de surtos serem endemicos na Argentina, faz com que a vigilância para esses patógenos seja necessária. Trabalhos anteriores validaram um teste imunocromatográfico com 94% e 92% de sensibilidade e 99% e 98% de especificidade para Stx1 e Stx2, respectivamente. No entanto, esse teste utilizou anticorpos policlonais produzidos em coelhos e anticorpos monoclonais de hibridomas, tornando-se assim um teste mais caro e limitado em termos de produção. Esse projeto tem como principal objetivo desenvolver novos formatos de anticorpos contra as toxinas de Shiga, como VhH e IgY para a otimização e melhoria do teste imunocromagráfico desenvolvido, com o objetivo de oferece-lo ao mercado para diagnóstico e vigilância de STEC.

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