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Corretivos e condicionadores do solo: implicações nos processos de estabilização da matéria orgânica

Processo: 23/14822-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de março de 2024
Data de Término da vigência: 31 de março de 2025
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Ciência do Solo
Pesquisador responsável:Francisco Ruiz
Beneficiário:Giovanna Campanholi Delghingaro
Instituição Sede: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
Assunto(s):Calagem   Gessagem   Matéria orgânica do solo   Sequestro de carbono   Biogeoquímica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Calagem | Gessagem | Interações Organominerais | matéria orgânica do solo | sequestro de carbono | Biogeoquímica

Resumo

O solo desempenha um papel crucial no controle do clima global. Uma vez que a agricultura contribui com aproximadamente 22% das emissões de dióxido de carbono (CO2) de fontes antropogênicas, é fundamental adotar práticas agrícolas que estimulem o sequestro de carbono no solo. Práticas como a calagem e gessagem são essenciais para aumentar a produção agrícola, entretanto, pouco se sabe acerca de seus efeitos nos processos de (des)estabilização da matéria orgânica do solo (MOS). Isso se deve, provavelmente, ao trade off entre o aumento da MOS e sua estabilização por interações orgânico-minerais, em oposição ao aumento da atividade microbiana causada pelo aumento do pH do solo e redução da toxicidade do alumínio, que pode levar à maior decomposição da MOS. Nesse contexto, este projeto tem como objetivo avaliar os efeitos da correção do solo (calagem e gessagem) na dinâmica da MOS, levando em consideração (i) a formação de interações organo-minerais com Ca e Mg e (ii) o aumento da atividade microbiana após a aplicação de diferentes tipos de calcário (calcítico e dolomítico) e gesso. Um experimento será conduzido em casa de vegetação, no qual braquiária será cultivada com diferentes tipos de calcário (dolomítico e calcítico) e gesso. A respiração heterotrófica do solo, biomassa e atividade microbianas serão avaliadas e usadas como indicativo da estabilidade biológica da MOS. Além disso, o fracionamento físico da matéria orgânica do solo combinado com extrações químicas será utilizado como proxy para as interações organominerais. As variáveis obtidas serão incluídas em um modelo para explicar os processos de (des)estabilização da MOS. O entendimento desses processos contribuirá para o aprimoramento das práticas agrícolas, promovendo uma gestão mais eficaz da MOS, fundamental para o avanço da agricultura e enfrentamento das mudanças climáticas.

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