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Obtenção da marcação fluorescente de material à base de óxido de grafeno e funcionalização com composto quimioterápico: uma abordagem terapêutica in vitro.

Processo: 23/16232-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 30 de abril de 2024
Data de Término da vigência: 29 de abril de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Citologia e Biologia Celular
Pesquisador responsável:Glaucia Maria Machado Santelli
Beneficiário:Beatriz Fumelli Monti Ribeiro
Supervisor: Romana Schirhagl
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University Medical Center Groningen (UMCG), Holanda  
Vinculado à bolsa:19/21841-0 - Avaliação da interface óxido de grafeno e doxorrubicina em células de Câncer de Mama humana, BP.DD
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cell internalization | Dendrimers | Graphene oxide | therapeutic tool | Biologia da célula tumoral

Resumo

Nanomateriais, como o óxido de grafeno (GOX), são objeto de muitos estudos. Devido à sua grande área superficial e à possibilidade de funcionalização com medicamentos, o GOX possui significativo potencial de aplicação na biomedicina. Em estudos anteriores mostramos a captura e internalização de GOX, e GOX associado aos dendrímeros DAB-AM-16 e PAMAM em diferentes linhagens celulares: MCF-7, Hs578T, BEAS-2B, LC-HK2 e HepG2. Em seguida, foram realizados experimentos de viabilidade celular em células expostas a diferentes partículas de GOX, bem como análises morfológicas dessas células por microscopia confocal de varredura a laser (MCVL), microscopia em tempo real e microscopia eletrônica (MEV e MET). Mostramos a captura e internalização de GOX e GOX associado aos dendrímeros DAB-AM-16 e PAMAM em diferentes linhagens celulares de câncer de mama, focando principalmente nas células MCF-7 e Hs578T. Os materiais induziram alterações na arquitetura celular, principalmente na organização dos filamentos de actina, e mostraram associação com os núcleos. Porém, devido à capacidade desses materiais em formar agregados, sua internalização pelas células pode ser prejudicada. O resultado mais importante deste estudo é a descoberta de que as células são capazes de redistribuir aglomerados dos materiais a cada divisão celular para suas células-filhas, o que se caracteriza como uma potencial ferramenta terapêutica para tratamento em nível celular. Porém, para uma melhor avaliação do potencial terapêutico dos materiais à base de óxido de grafeno, é importante a utilização da marcação fluorescente das nanopartículas, bem como a funcionalização com agentes quimioterápicos. Desta forma, contribuiremos para futuras investigações sobre os mecanismos de internalização destes materiais pelas células e sua possível contribuição para o tratamento do câncer.

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