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Associação entre perfis de fatores de risco para a demência e desempenho cognitivo na população brasileira

Processo: 23/17944-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2024
Data de Término da vigência: 31 de março de 2025
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Natalia Gomes Gonçalves
Beneficiário:Larissa Lima Silva Pires Fischer
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Cognição   Demência   Fatores de risco   Prevenção
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cognição | Demência | Fatores de Risco | prevenção | Clinica médica

Resumo

Atualmente, cerca de 50 milhões de pessoas convivem com algum tipo de demência, com uma projeção de aumento para 130 milhões até 2050. Esse crescimento será mais significativo em países de renda média e baixa, incluindo o Brasil, onde a prevalência de demência pode passar de 58% em 2015 para 68% em 2050. Considerando a ausência de tratamento curativo, a prevenção é a abordagem mais eficaz. Estimativas indicam que 40% dos casos de demência podem ser evitados ou adiados por meio do controle de 12 fatores de risco, como educação, perda auditiva, hipertensão, obesidade, diabetes, consumo de álcool, lesões cerebrais, inatividade física, depressão, tabagismo, isolamento social e exposição à poluição do ar. No Brasil, o controle desses fatores pode prevenir até 48% dos casos de demência. Portanto, o objetivo deste estudo é avaliar a associação entre os grupos de fatores de risco para a demência e a performance cognitiva.Para isso, empregaremos a amostra proveniente da segunda onda do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil), coletada em 2019. Esta amostra é composta por 9.949 participantes, todos com 50 anos ou mais, de ambos os sexos e residentes nas cinco regiões do território brasileiro. Agruparemos os participantes em grupos de risco para a demência e avaliaremos a associação entre os diversos grupos de risco e a performance cognitiva utilizando regressão linear, ajustada para fatores sociodemográficos e clínicos. Os resultados desse estudo serão fundamentais para a formulação de políticas públicas de prevenção de déficit cognitivo na população brasileira.

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