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Investigação do papel dos genes relacionados à autofagia no câncer de tireoide

Processo: 23/18204-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2024
Data de Término da vigência: 31 de março de 2025
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Laura Sterian
Beneficiário:Bianca de Araújo Sobral
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Análise in silico   Autofagia   Neoplasias da glândula tireoide   Endocrinologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:análise in silico | Autofagia | Becn1 | Câncer de tireoide | Endocrinologia

Resumo

O câncer de tireoide é um tumor maligno cuja incidência tem aumentado globalmente e no Brasil nas últimas décadas, causando um verdadeiro problema de saúde pública. O tratamento pode se limitar à vigilância ativa ou envolver cirurgia, radioterapia, iodo radioativo e quimioterapia. Embora a maioria dos pacientes tenha bom prognóstico, casos avançados são desafios clínicos. A autofagia, processo celular que envolve a degradação de proteínas intracelulares, desempenha papel importante na homeostase celular e na carcinogênese. Múltiplos genes, incluindo BECN1, PIK3R4, PIK3C3 e HMGB1, estão envolvidos na regulação da autofagia. Estudos recentes têm investigado a relação entre esses genes e o câncer de tireoide, mas ainda há muito a se compreender. Este projeto visa investigar o papel potencial de polimorfismos genéticos na rede de interações BECN1, PIK3R4, PIK3C3 e HMGB1, utilizando abordagens bioinformáticas para analisar como esses polimorfismos podem influenciar a regulação da autofagia e, consequentemente, o desenvolvimento do câncer de tireoide. Os polimorfismos que apresentem frequência alélica mínima (MAF > 0.1) serão validados por TaqMan SNP Genotyping em população de nosso biorrepositório no GEMOCA de 100 nódulos de tireoide malignos, 100 nódulos de tireoide benignos e 200 controles pareados. Avaliaremos a relação destes polimorfismos com o risco para desenvolver câncer de tireoide, quadro clínico, agressividade e evolução dos pacientes acompanhados há quase 30 anos em nosso serviço. Espera-se fornecer dados importantes sobre a genética molecular do câncer de tireoide, permitindo identificar possíveis novos biomarcadores de predisposição, diagnóstico e prognóstico, bem como novos alvos terapêuticos.

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