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Vivendo fora d'água: plasticidade morfológica e peptidômica de brânquias e pele de Atlantirivulus santensis (Cyprinodontiformes: Rivulidae) durante exposição ao ar

Processo: 23/16949-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2024
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia Comparada
Pesquisador responsável:Rafael Mendonça Duarte
Beneficiário:Júlia Santana Oliveira
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB-CLP). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus Experimental do Litoral Paulista. São Vicente , SP, Brasil
Assunto(s):Adaptação fisiológica   Morfometria
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Adaptação Fisiológica | Área de superfície branquial | Espessura do epitélio | Estilo de vida anfíbio | Morfometria | Tolerância à emersão | Ecofisiologia de Peixes

Resumo

Pouco mais de 90 espécies de peixes de água doce apresentam o estilo de vida "anfíbio" que se caracteriza pela capacidade de emergir e passar certos períodos fora da água, como parte normal de sua história de vida. Dentre estas se destacam diversas espécies da família Rivulidae (Cyprinodontiformes), que são altamente tolerantes à exposição ao ar e apresentam uma grande plasticidade de respostas comportamentais, morfo-fisiológicas e bioquímicas, particularmente sobre as funções branquiais e cutânea, que contribuem diretamente para a manutenção da homeostase dos animais durante a emersão. Atlantirivulus santensis é um rivulídeo endêmico da sub-bacia do Rio Preto na Planície Costeira do Litoral Centro-Sul (Itanhaém/SP), que habita a região marginal dos riachos, e ambientes alagados temporários, que são caracterizados por suas condições ambientais extremas, como hipóxia, baixo pH e alta concentração de carbono orgânico dissolvido. No entanto, a tolerância da espécie e ajustes fisiológicos associados à sua tolerância à exposição ao ar ainda não foram profundamente estudados. Assim, esse trabalho pretende analisar o papel das brânquias e da pele na tolerância de A. santensis durante exposição ao ar. Para tanto, serão mensurados a taxa de sobrevivência após a emersão, alterações na morfologia do epitélio branquial e cutâneo, além da identificação do perfil de peptídeos presentes nas brânquias e pele da espécie. Pretendemos assim contribuir para o entendimento dos mecanismos fisiológicos que levaram ao estabelecimento do estilo de vida anfíbio em A. santensis, e que auxiliam a espécie a colonizar novos ambientes temporários com condições ambientais altamente desafiadoras à manutenção da homeostase.

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