Uso de vesículas extracelulares como prevenção ao desenvolvimento de osteonecrose dos maxilares induzida por medicamentos: estudos in vitro e in vivo

• Processo: 24/00745-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2024
• Data de Término da vigência: 30 de abril de 2027
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Odontologia
• Pesquisador responsável: Taisa Nogueira Pansani
• Beneficiário: Isabela dos Reis Souza
• Instituição Sede: Faculdade de Odontologia (FOAr). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 22/06491-5 - Uso de vesículas extracelulares como prevenção ao desenvolvimento de osteonecrose dos maxilares induzida por medicamentos: estudos in vitro e in vivo, AP.GR
• Assunto(s): Biologia oral Osteonecrose Vesículas extracelulares Ácido zoledrônico
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: ácido zoledrônico | desonumabe | Osteonecrose | vesículas extracelulares | Biologia Oral

Resumo

A osteonecrose dos maxilares induzida por medicamentos (MRONJ) é uma condição em que o paciente apresenta osso dos maxilares exposto por mais de 8 semanas onde os mesmos fazem uso de medicamentos como os bisfosfonatos e o desonumabe, sem histórico prévio de radioterapia de cabeça e pescoço. Esses medicamentos atuam principalmente, na inibição da reabsorção óssea através da indução de apoptose em osteoclastos (bisfosfonato) e inibição da diferenciação de osteoclastos (desonumabe), porém, outros efeitos têm sido observados, como por exemplo a redução da vascularização local. A terapia preventiva é fundamental para reduzir a incidência de MRONJ, sendo indicado tratamento odontológico prévio à administração desses medicamentos, e mais recentemente pesquisadores tem sugerido terapias as quais utilizam células tronco mesenquimais (MSC), uma vez que essas células participam papéis importantes indução da cicatrização de feridas. Vesículas extracelulares (VEs) são nanopartículas liberadas por células que contêm biomoléculas capazes de regular e estimular diferentes vias de sinalização nas células receptoras. VEs derivados de MSC apresentam inúmeras vantagens como baixa imunogenicidade, alta resistência a ambientes hostis e bioatividade, desempenhando um papel crucial na proliferação celular, angiogênese e processo de regeneração tecidual. Portanto o objetivo desse projeto será avaliar o efeito de VEs provenientes de MSC sobre células da mucosa oral expostas ao ácido zoledrônico (AZ) associado ou não ao anticorpo monoclonal - denosumabe (D), bem como avaliar o efeito terapêutico das VEs em um modelo in vivo. (AU)