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Variantes genéticas associadas com TEPT e seu impacto em alterações de neuroimagem da amígdala

Processo: 24/06731-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2024
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2026
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Psiquiatria
Pesquisador responsável:Jair de Jesus Mari
Beneficiário:Davi Radamés Abrantes Fernandes
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/12901-9 - Centro Nacional de Ciência e Inovação em Saúde Mental (CISM), AP.ESP
Assunto(s):Transtornos de estresse pós-traumáticos   Genética psiquiátrica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Abordagens de neuroimagem | Alterações estruturais cerebrais | correlações genéticas | Doenças Complexas | transtorno de estresse pós-traumático | variantes genética | Genética Psiquiátrica

Resumo

O transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) é uma doença complexa que envolve um conjunto de sintomas desenvolvidos devido a uma experiência traumática. Além dos sintomas semelhantes, há correlações genéticas entre o transtorno de depressão maior (TDM) e o TEPT. Os estudos de associação genômica em larga escala (GWAS) para os dois transtornos identificaram variantes associadas à sintomatologia e enriquecidas para células neurais. Um próximo passo nas análises pós-GWAS seria verificar a ação individual destas variantes com outras medidas biológicas, como abordagens de neuroimagem. A hipótese do projeto é de que as variantes genéticas encontradas, quando associadas com alterações de neuroimagem em uma coorte longitudinal brasileira, possam indicar diferenças no volume da amígdala. Além disso, a correlação genética conhecida entre o TEPT e TDM levanta a possibilidade de vias moleculares ou alterações estruturais compartilhadas. Os objetivos do projeto pretendem correlacionar as variantes ou Single Nucleotide Variants (SNVs) entre esses transtornos, compreender a função biológica dos genes envolvidos e observar os efeitos das variantes na estrutura da amígdala ao longo de 7 anos de seguimento. O estudo utilizará dados dos indivíduos da Brazilian High Risk Cohort Study (BHRCS). Os GWASs de TEPT e TDM mais atuais serão usados para selecionar SNVs compartilhadas entre esses fenótipos, observando tamanho de efeito e direção das variantes. Depois, os genes das SNVs selecionadas com expressão no cérebro serão selecionados para anotação funcional usando ferramentas como FUMA, MAGMA e GTEx. Então, os dados de genotipagem e neuroimagem de 362 probandos da BHRCS serão analisados, relacionando as variantes encontradas a alterações estruturais da amígdala ao longo de 7 anos. Espera-se encontrar variantes que compartilham vias biológicas, além de encontrar alterações estruturais cerebrais na amígdala que possam permitir, futuramente, a medição dessa e de outras estruturas para indicar risco e evolução das doenças.

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