Aplicação da Correlação de Imagens Digitais para análises de dilatometria do PTFE durante a sinterização

• Processo: 24/05869-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2024
• Data de Término da vigência: 30 de junho de 2026
• Área de conhecimento: Engenharias - Engenharia de Materiais e Metalúrgica - Materiais Não-metálicos
• Pesquisador responsável: Vinicius Fiocco Sciuti
• Beneficiário: Taissa de Barros Fregate
• Instituição Sede: Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia (CCET). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
• Assunto(s): Método de correlação digital de imagem Sinterização
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: correlação de imagens digitais | Ptfe | Sinterização | Caracterização termomecânica e simulação de processo

Resumo

O politetrafluoretileno (PTFE) é um polímero com inúmeras aplicações, mas que a elevada viscosidade no estado fundido impede a produção de peças via rotas tradicionais de polímeros termoplásticos, como injeção, por exemplo. Assim, recorre-se à prensagem a frio dos pellets seguida de sinterização. O elevado custo da matéria-prima motiva estudos que propõem modelos numéricos para simular as etapas de processamento do PTFE. Na etapa de sinterização, ensaios de dilatometria são essenciais para acompanhar a variação de volume ocasionada pela dilatação térmica, relaxação de tensões residuais provenientes da etapa de prensagem, fechamento de vazios e mudança no grau de cristalinidade. Porém, as técnicas de dilatometria convencionais utilizam de contato físico e medem a dilatação em apenas uma direção por experimento. Dessa forma, o uso da técnica de Correlação de Imagens Digitais (CID) oferece uma medida sem contato físico de campos de deslocamento e de deformação da face fotografada. Este projeto de iniciação científica visa aplicar a CID para medir a variação de volume de corpos de prova (CDP) de PTFE durante sua sinterização. Os CDPs serão produzidos para que toda a variação de volume possa ser atribuída à dilatação térmica reversível e à mudança de grau de cristalinidade. Este caso, de menor complexidade, foi escolhido para que a proponente possa aprender toda a cadeia de atividades, da produção dos CDPs à análise das imagens do experimento via CID. As curvas de dilatometria obtidas serão úteis para modelos iniciais em elementos finitos para a sinterização do PTFE.