Busca avançada
Ano de início
Entree

Adsorção de antifúngicos em polímeros abundantes em ambientes aquáticos e materiais hospitalares e sua contribuição para resistência de candida auris

Processo: 24/07312-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2024
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2026
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Química
Pesquisador responsável:Arnaldo Lopes Colombo
Beneficiário:Lucas Pereira Mendes da Silva
Instituição Sede: Instituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas (ICAQF). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Diadema. Diadema , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/10599-3 - Instituto Paulista de Resistência aos Antimicrobianos (Projeto ARIES), AP.CEPID
Assunto(s):Adsorção   Antifúngicos   Candida auris   Resistência microbiana a medicamentos   Química ambiental
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:adsorção | Antifungicos | Candida auris | poluição plástica | resistencia antimicrobiana | Química ambiental

Resumo

As infecções fúngicas (IF) são um problema global significativo, afetando mais de um bilhão de pessoas anualmente, com mais de 150 milhões de infecções graves levando a cerca de 1,7 milhões de mortes. O uso de antifúngicos, que inclui um amplo espectro de medicamentos para combater fungos em humanos, animais e plantas, tem crescido. No entanto, seu uso extensivo tem contribuído para o aumento da resistência fúngica, especialmente devido à presença desses compostos no meio ambiente, resultado da excreção animal e humana e do descarte inadequado. Esta contaminação ambiental com antifúngicos não só aumenta a resistência dos fungos, necessitando o desenvolvimento de novos medicamentos e métodos de tratamento, mas também pode aumentar o potencial tóxico de poluentes quando associados a antifúngicos. Um exemplo específico dessa resistência é encontrado no C. auris, um patógeno fúngico emergente que é notavelmente resistente a múltiplos antifúngicos, associado a alta morbidade e mortalidade. Este fungo, que foi identificado pela primeira vez em 2009, pode colonizar materiais plásticos em hospitais e permanecer viável por longos períodos, aumentando o risco de surtos nosocomiais. Além disso, estudos recentes mostraram que C. auris pode sobreviver em ambientes aquáticos e em biofilmes em plásticos, indicando um potencial de dispersão preocupante. Este cenário sublinha a importância de entender as interações entre C. auris, poluentes antifúngicos e o ambiente, tanto para controlar a disseminação deste patógeno quanto para desenvolver estratégias eficazes de tratamento e prevenção da resistência antimicrobiana. Sendo assim o presente projeto busca estudar os potenciais de contribuições que antifúngicos adsorvidos em polímeros poluentes podem trazer para a resistência antimicrobiana de C. auris em diferentes meios.

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)