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Fabulação como dispositivo para corpos privados de liberdade

Processo: 23/08352-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2024
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2028
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Artes - Dança
Pesquisador responsável:Maria Helena Franco de Araujo Bastos
Beneficiário:Nailanita Prette
Instituição Sede: Escola de Comunicações e Artes (ECA). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Dança contemporânea
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Dança Contemporânea | Depoimento-Escuta | Fabulação | Práticas Feministas | Presídio Feminino | Dança

Resumo

Esta pesquisa de doutorado tem como objeto central de interesse o desenvolvimento de fabulações criadas por corpos privados de liberdade inseridos em uma instituição prisional da cidade de São Paulo. A fabulação estará alicerçada em moveres de dança contemporânea por um espectro expandido ao colocar em evidências gestualidades lapidadas pela abordagem das tensões na dança. Nesse contexto, serão propostos laboratórios práticos dentro de uma penitenciária feminina. As metodologias aplicadas são a Pesquisa Performativa e a Crítica de Processo, respectivamente uma guiada-pela-prática e outra de razão qualitativa. A priori as referências que dão norte à pesquisa são os estudos comprometidos com o conceito de necropolítica a partir de Achille Mbembe (2018), estudos do corpo dando ênfase a Teoria Corpomídia de Helena Katz e Christine Greiner (2005), outro recorte são autoras feminista como bell hooks (2017), Lélia Gonazalez e Grada Kilomba (2019), além dos dispositivos de controle sublinhados nos estudos de Michel Foucault (2021). A fabulação está pautada no conceito de ficção visionária da escritora, ativista e educadora Walidah Imarisha (2016). Acredita-se que a fabulação em dança pode ser um dispositivo político de enfrentamento e questionamento ao terceiro maior sistema carcerário do mundo, criando denúncias e críticas visando questionamentos, rupturas e debates as políticas públicas de um sistema que está fadado à decadência e a projeção de questões pessoais e coletivas, ao estabelecer um lugar de escutar e reconhecimento as histórias das participantes vislumbrando uma vida pós-cárcere.

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