A ideia de unidade sistemática em Kant e sua relação com a experiência

• Processo: 24/01189-4
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2024
• Situação: Interrompido
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
• Pesquisador responsável: Monique Hulshof
• Beneficiário: João Pedro Montandon Hokama
• Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Bolsa(s) vinculada(s): 24/20928-2 - A relação entre a Ideia de Unidade Sistemática e as Analogias da Experiência na Crítica da Razão Pura, BE.EP.MS
• Assunto(s): Immanuel Kant Silogismo
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Apêndice à dialética transcendental | dialética transcendental | Ideia de unidade sistemática | Kant | silogismo | Uso regulativo da razão | Kant, Epistemologia

Resumo

No Apêndice à Dialética Transcendental, Kant expõe o uso regulativo da "ideia de unidade sistemática". Uma das maiores dificuldades deste texto é a de precisar o estatuto epistemológico do uso regulativo desta ideia: trata-se de uma ideia a ser utilizada meramente como um princípo lógico ou como um princípio transcendental? Trata-se de um princípio pelo qual se busca a "perfeição" para os conhecimentos do entendimento ou de um princípio sem o qual a própria experiência não seria possível? Embora vários comentadores tenham se debruçado sobre essa questão, ainda permanece obscura a razão pela qual Kant considerava que, sem o uso regulativo da ideia de unidade sistemática, a coerência do próprio entendimento e a própria experiência não seriam possíveis. Nesta pesquisa, pretendemos mostrar que essa questão pode ser resolvida se nos atentarmos para o funcionamento do "uso lógico" da razão quando aplicado para o conhecimento dos objetos da natureza. Isto nos permitiria compreender que a pressuposição da ideia de unidade sistemática é necessária, tanto para o aperfeiçoamento do conhecimento empírico (do conhecimento científico em sentido estrito), quanto para a própria possibilidade da própria experiência, na medida em que ela torna possível a formação de conceitos empíricos.