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Isolamento e identificação estrutural de diterpenos vouacapânicos em frutos de Pterodon emarginatus Vogel

Processo: 24/06589-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2024
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2025
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia - Farmacognosia
Pesquisador responsável:Silvia Helena Taleb Contini
Beneficiário:Maria Vitória Vicente da Silva
Instituição Sede: Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP). Campus Ribeirão Preto. Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Fitoterapia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:extrato alcoólico | Pterodon emarginatus | vouacapanos | Fitoterapia

Resumo

A espécie arbórea Pterodon emarginatus Vogel (Fabaceae), nativa do cerrado brasileiro, é conhecida na medicina popular como "sucupira-branca". Seus frutos são utilizados, na medicina tradicional, na forma de macerações alcoólicas para tratar afecções inflamatórias das vias respiratórias. Estudos químicos realizados com espécies do gênero têm identificado substâncias da classe dos alcaloides, triterpenos e diterpenos. A avaliação das atividades biológicas e farmacológicas de Pterodon têm demonstrado que diterpenos de esqueleto vouacapano estão associados às propriedades anti-inflamatória, antimicrobiana, antiproliferativa, antirreumática, antinociceptiva, entre outras. Recentemente, evidenciou-se o efeito promissor da atividade anti-inflamatória dos vouacapanos contra citocinas ocorrentes na infecção por SARS-CoV-2, considerando-os como uma abordagem alternativa atraente para o tratamento da COVID-19. Além disso, tais substâncias podem ser empregadas como marcadores químicos no controle de qualidade e padronização de medicamentos feitos à base de Pterodon. Tendo em vista a ampla utilização medicinal de P. emarginatus e o potencial biológico e farmacológico promissor dos diterpenos vouacapânicos, o objetivo deste trabalho é isolar e identificar estes compostos a partir do extrato alcoólico dos frutos de sucupira-branca, com o intuito de contribuir com os estudos que visam o descobrimento de novas drogas, fornecendo informações que, também, possam auxiliar no controle de qualidade de medicamentos feitos à base desta espécie vegetal. Para isso, o extrato alcoólico será submetido a diferentes processos de isolamento e identificação estrutural, empregando técnicas de cromatografia em coluna clássica (CC), cromatografia em camada delgada (CCD), CLAE-UV e CG-EM; espectroscopia de infravermelho (IV), Ressonância Magnética Nuclear de 1H e 13C e espectrometria de massas (EM).

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