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Avaliação genotóxica de compostos anticorrosivos em mexilhões Perna perna

Processo: 24/06561-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2024
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia
Pesquisador responsável:Ana Carolina Feitosa Cruz
Beneficiário:Flávia Apolinário Galera
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB-CLP). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus Experimental do Litoral Paulista. São Vicente , SP, Brasil
Assunto(s):Anticorrosivos   Micronúcleo   Materiais nanoestruturados   Perna perna   Ecotoxicologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:anticorrosivos | micronucleo | Nanomateriais | Perna perna | Ecotoxicologia

Resumo

A corrosão é a deterioração de metais por meio de processos eletroquímicos e tem sido um grande problema enfrentado pela indústria de equipamentos e instalações marítimas em todo o mundo. A fim de evitar a corrosão, algumas técnicas podem ser aplicadas, destacando-se o uso de tintas anticorrosivas. Entretanto, anticorrosivos podem apresentar toxicidade para os organismos marinhos, o que faz com que alternativas mais ambientalmente amigáveis sejam necessárias. Dentre elas estão os anticorrosivos orgânicos, que possuem menor toxicidade em comparação aos inibidores inorgânicos, além de oferecerem desempenho igual ou superior. Estudos apontam que o gluconato de sódio (SG) possui considerável capacidade de inibição de corrosão, da mesma forma que o nitrito de sódio (NO2). O encapsulamento do SG e do NO2 em hidróxidos de dupla camada contendo Zn-Al (Zn-Al LDH) é uma estratégia que vem sendo desenvolvida e visa evitar a interação direta das formulações de tintas e possibilitar uma liberação mais controlada para o ambiente. Este presente trabalho visa avaliar os efeitos genotóxicos dos componentes anticorrosivos de base biológica (SG e NO2) livres e encapsulados no nanomaterial inovador Zn-Al LDH através do teste de micronúcleo em mexilhões da espécie Perna perna. Esta espécie é reconhecida como excelente modelo biológico no biomonitoramento, e na identificação de efeitos genotóxicos em organismos marinhos. Indivíduos adultos serão adquiridos em um cultivo comercial, aclimatados às condições controladas de laboratório, e expostos aos compostos de interesse, nas formas livres e nanoencapsuladas, em concentrações entre 0,3 mg/L e 10 mg/L. Após 96 horas e 14 dias de exposição, a hemolinfa será retirada, sendo as células fixadas em lâminas de vidro, coradas e analisadas para a presença de micronúcleos (MN) e anomalias nucleares (NA), para avaliar os efeitos genotóxicos dos compostos. Após a contagem das células em microscópio, serão calculadas as taxas de MN e NA, e os dados comparados por meio de análise de variância seguida de teste de Dunnett. O estudo trará importantes informações para o desenvolvimento desses novos nanomateriais anti-corrosivos.

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