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Nanosistemas biodegradáveis como carreadores da atrazina: eficácia de controle, absorção e translocação em plantas de capim-pé-de-galinha (Eleusine indica)

Processo: 24/04297-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2024
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2025
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Fitotecnia
Pesquisador responsável:Valdemar Luiz Tornisielo
Beneficiário:Bruno Dalla Vecchia
Instituição Sede: Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):24/20807-0 - Avaliação dos efeitos das mudanças climáticas na eficácia do controle de capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) com o uso de atrazina, BE.EP.IC
Assunto(s):Comportamento   Nanopesticidas   Plantas daninhas   Sustentabilidade
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:comportamento | nanopesticidas | Plantas Daninhas | Sustentabilidade | Comportamento de herbicidas

Resumo

As nanopartículas surgiram como alternativa em diversos campos da ciência, na agricultura vêm se destacando na entrega de ativos de forma mais eficiente ao alvo. As nanoformulações à base de polímeros biodegradáveis têm sido desenvolvidas como alternativa verde na produção de alimentos mais seguros, dado que com o uso de tal tecnologia é possível redução da dose de pesticidas no campo, com menor impacto ao meio ambiente. Nanoformulações à base de policaprolactona e zeína como carreadoras do herbicida atrazina se mostraram promissoras para a entrega eficiente da molécula para as plantas daninhas alvo, além de serem biodegradáveis e ambientalmente mais seguras que formulações convencionais. Na agricultura moderna, se faz necessários o desenvolvimento e validação da eficiência e segurança de novas formulações, como as nanoformulações. O capim pé-de-galinha (Eleusine indica) é uma planta daninha de difícil controle, infestante de diversas culturas, e necessita de mais alternativas de controle disponíveis como ferramenta de manejo, dado que nos últimos anos, tal qual outras espécies, vem desenvolvendo resistência múltipla a muitos herbicidas. Nesse sentido, o presente estudo busca avaliar a eficácia, absorção e translocação de duas diferentes nanoformulações do herbicida atrazina (uma nanopartícula sintética biodegradável - poli-µ-caprolactona (PCL) e uma nanopartícula natural biodegradável - zeína) em plantas de E. indica, utilizando técnicas radiométricas. O delineamento experimental será inteiramente casualizado, distribuído em esquema fatorial 3 x 5 - 3 formulações (nano-PCL-ATZ, nano-Zeina-ATZ e ATZ comercial), avaliadas em 5 tempos (1 h, 4 h, 12 h, 24 h e 72 h) após a aplicação, com quatro repetições biológicas. A eficácia de controle será avaliada aos 14 e 28 dias após a aplicação das formulações do herbicida, através de notas de controle baseadas na sintomatologia da planta, em comparação com o tratamento sem herbicida. Um comparativo entre nanoformulações biodegradáveis será realizado, além da compreensão sobre absorção e distribuição da atrazina, entregues às plantas-alvo, mapeando o efeito da formulação na interação herbicida- planta. Espera-se também verificar a eficácia de controle das nanoformulações de atrazina em Eleusine indica, uma planta daninha de difícil controle no Brasil. Ainda, espera-se aplicar as técnicas radiométricas como validação da ferramenta para avaliação de nanoherbicidas em plantas.

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