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A Substância do Caldo: Modernização e trabalho em condições análogas às de escravo na agroindústria canavieira em Ribeirão Preto

Processo: 24/04552-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2024
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2025
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Geografia - Geografia Humana
Pesquisador responsável:Fábio Teixeira Pitta
Beneficiário:Thiago da Nóbrega Prata
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Cana-de-açúcar   Modernização   Ribeirão Preto (SP)   Territorialidade   Territorialização   Geografia econômica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cana-de-açúcar | Modernização | Ribeirão Preto | Territorialidade | Territorialização | Trabalho em Condições análogas às de escravo | Geografia Econômica

Resumo

Na presente pesquisa pretendemos propor a investigação da relação entre o processo de modernização, territorialização do capital agroindustrial sucroalcooleiro e o trabalho em condições análogas à de escravo na cadeia produtiva de cana-de-açúcar na Região Administrativa de Ribeirão Preto na atualidade. Salta aos olhos o absurdo das relações de trabalho em que se caracteriza o trabalho análogo ao escravo e o fato deste estar presente mesmo em um setor altamente modernizado, mecanizado e financeirizado (PITTA, 2013) em um dos principais pólos regionais do Brasil, segundo o planejamento estadual (SÃO PAULO, 2020). O reconhecimento da falta de controle sobre o problema por parte de usinas sucroalcooleiras da região (SÃO MARTINHO, 2023) impõe o desafio de pesquisa de como lidar com essa questão, reconhecendo diferentes escalas da interpretação. Nesse sentido, é proposto pensar as relações estabelecidas entre os diferentes atores e escalas do fenômeno como territorialidades particulares que se enquadram em um processo de territorialização do capital, em que a mediação social, e portanto a relação entre os indivíduos, é atravessada pela forma-mercadoria e o nexo entre os sujeitos se dá pelo trabalho, que força os sujeitos a venderem seu tempo de vida para se reproduzirem socialmente. Se propõe aqui, uma abordagem do tema que vislumbra reconhecer diferentes escalas, a partir de fontes documentais, revisões bibliográficas e trabalhos de campo.

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