Modelagem da distribuição de um cetáceo pouco conhecido: subsídios para a conservação do golfinho-cabeça-de-melão (Peponocephala electra)

• Processo: 23/17132-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2024
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2025
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Ecologia
• Pesquisador responsável: Erika Hingst-Zaher
• Beneficiário: Luiza Toyama Cardoso de Souza
• Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Conservação Mamíferos aquáticos Modelagem Mudança climática Nicho ecológico
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Conservação | Mamíferos aquáticos | Modelagem | Mudanças Climáticas | Nicho ecológico | Peponocephala | Conservação

Resumo

Cetáceos são animais da megafauna marinha e muitas de suas espécies apresentam ampla distribuição geográfica. Peponocephala electra é um delfinídeo de médio porte e de hábitos e distribuição pouco conhecidos, o que dificulta a determinação de seu status de conservação e das medidas necessárias para tal. O projeto aqui proposto tem como objetivo expandir o conhecimento sobre esta espécie por meio da modelagem do seu nicho ecológico, delineando os aspectos mais importantes para sua ocorrência. As análises serão geradas pelo package Maxent do R, a partir de coordenadas de avistamentos anteriores, a fim de predizer o uso do habitat por outras populações da mesma espécie ainda desconhecidas. Hipotetiza-se que um fator de alta relevância para a distribuição é a batimetria, visto que a espécie forrageia em mergulhos profundos, pela zona mesopelágica. Visa-se compreender melhor as métricas ambientais às quais a espécie seria sensível e predizer sua distribuição em cenários de mudanças climáticas. Além disso, o mapa de distribuição geográfica gerado pelo modelo será comparado a mapas de impactos antrópicos no oceano, sendo eles a atividade sonar, a pesca industrial e o tráfego marítimo, a fim de identificar possíveis sobreposições espaciais que constituam ameaças à conservação da espécie. Consequentemente, serão gerados subsídios iniciais para futuras pesquisas e avaliações mais acuradas do status de conservação de Peponocephala electra.