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Avaliação do potencial bioestimulador da biomassa de microalgas Chlorolobion lunulatum em relação a fertilizantes orgânicos no crescimento e produtividade de soja

Processo: 24/06955-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2024
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Botânica - Fisiologia Vegetal
Pesquisador responsável:Sarah Caroline Ribeiro de Souza
Beneficiário:Natalia Ramires Pedroso
Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Adubos orgânicos   Microalgas   Soja   Agricultura sustentável
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:adubação orgânica | microalgas | Soja | Sustentabilidade Agrícola | Nutrição e crescimento vegetal

Resumo

A soja (Glycine max (L.) Merrill) desempenha papel vital na economia agrícola nacional, destacando-se como a principal oleaginosa e tornando o Brasil líder mundial em produção e exportação. Apesar de grande relevância, o uso excessivo de fertilizantes minerais na cultura da soja apresenta riscos significativos à saúde e ao ambiente. Alternativas menos agressivas, como esterco bovino e Bokashi, já demonstraram seus benefícios no desenvolvimento da oleoginosa de maneira consistente e com sustentabilidade. Contudo, a introdução de biomassa de microalgas como bioestimulante agrícola é uma abordagem inovadora que requer análise mais aprofundada. O presente estudo busca compreender o efeito da biomassa de microalgas no crescimento e produtividade da soja, especialmente em relação à nodulação e fixação de nitrogênio, comparando seu desempenho com o dos fertilizantes orgânicos. Serão utilizadas sementes de soja convencional (cultivar BRS 284) e transgênica (RR), cultivadas em solo de cerrado corrigido, e adubadas com biomassa seca da microalga Chlorolobion lunulatum, esterco bovino e Bokashi, isoladamente e em combinação. As plantas serão cultivadas em casa de vegetação sob condições naturais de luz e temperatura semi-controlada, umidade mantida entre 50 e 60%, com irrigação regular. A coleta das plantas ocorrerá em dois estágios: V4 (estágio vegetativo com três folhas trifolioladas expandidas) e R5 (estágio reprodutivo com vagens), para análise de crescimento, nodulação e produtividade. Avaliaremos a biomassa total fresca e seca, volume e área foliar, altura, e a presença, quantidade e massa de nódulos. Além disso, serão quantificadas vagens, sementes e biomassa em R5, e analisados teores de macronutrientes, micronutrientes, proteínas totais, aminoácidos livres e amido. As proteínas totais serão dosadas em amostras vegetais com extratos de NaOH 0,1 M, usando reagente de Bradford e albumina de soro bovino como padrão. Para o amido, as sementes serão digeridas em ácido perclórico 30% e a glicose resultante será quantificada em espectrofotômetro. Os aminoácidos livres serão extraídos em MCW e quantificados com ninhidrina, utilizando leucina como padrão. Espera-se observar respostas distintas no crescimento, produtividade e nodulação da soja entre diferentes adubações orgânicas, além de variações na distribuição de nutrientes nos grãos, dependendo do genótipo.

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