Arcabouços multicamadas bioativos para a engenharia tecidual: análise da osteogênese in vitro

• Processo: 24/07036-5
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2024
• Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2025
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Odontologia
• Pesquisador responsável: Luana Marotta Reis de Vasconcellos
• Beneficiário: Elisa Freire Sant'Anna de Oliveira
• Instituição Sede: Instituto de Ciência e Tecnologia (ICT). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de São José dos Campos. São José dos Campos , SP, Brasil
• Assunto(s): Eletrofiação Hidrogéis Impressão tridimensional
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Arcabouço Celular | eletrofiação | hidrogel | impressão 3D | nanofibra | Biomateriais e Histologia

Resumo

Os arcabouços celulares (scaffolds, arquiteturas tridimensionais porosas) possibilitam a regeneração de diversos tipos de tecidos por permitir a migração, proliferação, adesão e diferenciação celular, podendo ser aplicados na odontologia, regeneração óssea e tratamento de feridas cutâneas. A combinação das técnicas de eletrofiação e impressão 3D a fim de gerar um arcabouço celular composto por nanofibra e hidrogel pode possibilitar a obtenção de uma estrutura porosa com propriedades bioativas otimizadas por meio da incorporação do vidro borato 45B5 (46,1 B2O3 - 26,9 CaO - 24,4 NaO - 2,6 P2O5, mol%). Frente ao exposto, o objetivo desta proposta será avaliar a influência do arcabouço multicamada poroso e bioativo na osteogênese in vitro. Os arcabouços serão produzidos inicialmente com de nanofibras de Poli(ácido lático) (PLA) contendo vidro 45B5 (5% m/v) pela técnica de eletrofiação. A seguir serão impressos em 3D utilizando hidrogel de alginato de sódio na superfície das nanofibras produzidas. O vidro bioativo 45B5 será avaliado por difração de raios-X (DRX), as nanofibras e os hidrogéis serão caracterizados individualmente por microscopia eletrônica de varredura (MEV) e infravermelho por transformada de Fourier (FTIR). Após produção os arcabouços celulares multicamada serão avaliados por MEV e submetidos a análise in vitro quanto à osteogênese. Os testes biológicos in vitro serão realizados utilizando linhagem celular MG63 e HFF1. As células serão cultivadas juntamente com os arcabouços visando avaliar a influência dos biomateriais na atividade e diferenciação celular de osteoblastos e fibroblastos, utilizando os testes biológicos de interação celular, citotoxicidade, avaliação do conteúdo de proteína total, análise da morfologia celular e formação de nódulos de mineralização para a linhagem osteoblástica MG63. Inicialmente, os dados serão estatisticamente analisados por meio do teste de normalidade visando a aplicação do teste estatístico adequado. O nível de significância adotado será o valor convencional de 5%. Com a execução deste projeto de pesquisa, espera-se obter um arcabouço celular de estrutura porosa e bioativo com propriedades osteogênicas otimizadas.