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Produção de interferon ômega felino em Escherichia coli

Processo: 24/14524-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Microbiologia Aplicada
Pesquisador responsável:Luciana Baroni
Beneficiário:Luciana Baroni
Empresa:XAVIER & LOUREIRO BIOTEC LTDA
CNAE: Fabricação de medicamentos para uso veterinário
Fabricação de preparações farmacêuticas
Atividades veterinárias
Vinculado ao auxílio:24/00053-1 - Produção de interferon ômega felino em Escherichia coli, AP.PIPE
Assunto(s):Proteínas recombinantes   Escherichia coli   Solubilização   Medicina veterinária   Interferons
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Escherichia coli | Expressão recombinante | rFeIFN-omega | Solubilizacao | Veterinária | Produção de proteínas recombinantes

Resumo

Proteínas recombinantes são amplamente utilizadas e fundamentais em áreas como a medicina, indústria e pesquisa. Entre essas proteínas, os biofármacos (citocinas, fatores de crescimento e anticorpos) são aplicados para o tratamento de diversas desordens de saúde em humanos. Em veterinária,apesar do potencial, o biofármacos são aplicados em menor escala em comparação com a medicina humana. Esta tendência é acentuada no Brasil, onde o mercado para biofármacos veterinários é limitado e baseado na adaptação de insumos de uso humano. Um exemplo desta deficiência é o uso do interferon ômega felino (rFeIFN-Ômega). O rFeIFN-Ômega é aprovado em outros países para tratamento da leucemia e imunodeficiência felinas causadas pelos vírus da leucemia felina (FELV) e o vírus da imunodeficiência felina (FIV), respectivamente. O biofármaco ainda é utilizado para o tratamento da forma entérica da parvovirose em cães. Além disso, o rFeIFN-Ômega é aplicado experimentalmente para tratamento de carcinomas mamários de cães e gatos. rINF-Ômega também apresenta eficácia para o tratamento de enterovírus bovino, rinotraqueíte e diarreia viral bovina, estomatitevesicular viral, pseudoraiva viral, lyssavirus do morcego europeu, influenza, calicivirose (FCV) e herpes felina (FHV-1). Entretanto, apesar do uso eficaz na Europa, Japão, Austrália, Nova Zelândia e México, o rFeIFN-Ômega não possui aprovação para comercialização no Brasil. Um dos pontos que interferem no uso amplo do rFeIFN-Ômega é o seu custo. Há apenas um fabricante de rFeIFN-Ômega no mundo (Toray Industries, Japão) que fornece o produto a outras subsidiárias (ex. Virbac, França). Neste sentido, nossa proposta visa a produção do rFeIFN-É em Escherichia coli, com uso da tecnologia 1081 (BR102013020117-0). Neste modelo, é possível produzir maiores quantidades do biofármaco solúvel, o que diminui os custos de produção. Atualmente, o rFeIFN-Ômega comercial é produzido em larvas do bicho da seda, o que limita o escalamento da produção em nível mundial. Portanto, nosso objetivo é produzir de maneira escalonável uma forma de rFeIFN-Ômega ativa para uso em animais e voltada para o abastecimento do mercado brasileiro. (AU)

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