Busca avançada
Ano de início
Entree

Avaliação de Novo Sistema Robótico para Ureterolitotripsia Flexível em Modelo Animal - Estudo Experimental

Processo: 24/13449-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2024
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
Pesquisador responsável:Carlos Alfredo Batagello
Beneficiário:José Vinicius da Silva Campêlo
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Urologia   Ureteroscopia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cirurgia robotica | Ureterolitotripsia | Ureteroscopia | urologia | Urologia

Resumo

A litíase urinária é uma doença de distribuição mundial, com prevalência variando entre 1 e 13% conforme a região do mundo analisada. Seu tratamento evoluiu significativamente nos últimos 30 anos, de modo que, atualmente, suas principais formas de tratamento são representadas pela Litotripsia extracorpórea (LECO), pela ureteroscopia (semirrígida e flexível) e pela nefrolitotripsia percutânea (NLPC). A ureteroscopia flexível (Flex) tem se consolidado com um dos principais métodos para o tratamento dos cálculos renais. No entanto, pode ser um procedimento desafiador e demorado, implicando em maiores riscos ao paciente e desgaste do cirurgião. Portanto, questões relacionadas aos pacientes (sucesso e segurança) e aos cirurgiões (eficiência e ergonomia) devem ser consideradas. A ergonomia da Flex impacta definitivamente no resultado cirúrgico e preservação do ureteroscópio. Procedimentos prolongados e complexos implicam em fadiga e redução da performance do cirurgião e redução da vida útil dos aparelhos. A maioria dos urologistas realiza a Flex em posição de pé, assumindo uma postura subótima que pode resultar em problemas ortopédicos. Como parte desta evolução tecnológica, a cirurgia robótica tem definitivamente influenciado a cirurgia minimamente invasiva nos últimos 20 anos, otimizando o tratamento dos pacientes e melhorando as condições de trabalho dos cirurgiões. No console, o cirurgião confortavelmente sentado tem acesso a imagem digital, tridimensional e magnificada do campo cirúrgico. Nas mãos são utilizados "joy-sticks" que comandam braços robóticos e pinças com precisão e grande amplitude de movimentos, com a vantagem de filtrar fadiga e tremores das mãos do cirurgião, permitindo movimentos precisos e delicados. No Brasil, o SENAI CIMATEC, em parceria com a empresa RUSSER desenvolveu o primeiro robô brasileiro para ureteroscopia flexível, objeto de avaliação neste estudo. A contribuição científica do estudo para a comunidade científica será certificar a utilidade desse novo equipamento no dia a dia do urologista envolvido no tratamento dos cálculos renais. O objetivo principal é avaliar a ergonomia do novo sistema robótico para ureteroscopia flexível, bem como avaliar tempo cirúrgico (início de navegação até retirada do cálculo), navegabilidade, mau funcionamento do robô / conversão para URS convencional e segurança do paciente.

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)