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Impacto da PQT/OMS nos exames hematológicos e hepáticos dos pacientes com hanseníase

Processo: 23/17467-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2024
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2025
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Marco Andrey Cipriani Frade
Beneficiário:Cláudio Mariano da Silva
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Dapsona   Efeitos adversos   Hanseníase   Tratamento   Dermatologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Dapsona | Efeitos adversos | Hanseníase | Oms | Pqt | Tratamento | Dermatologia

Resumo

A hanseníase é uma doença crônica infectocontagiosa, causada por Mycobacterium leprae, que infecta células da pele e dos nervos periféricos. A principal consequência da doença são as deformidades levando à incapacidade física. As dificuldades vividas na prática diária dos serviços de saúde quanto ao diagnóstico das diferentes formas clínicas, dos estados reacionais e a identificação precoce dos comunicantes infectados são importantes fatores que não nos permite controlar a magnitude que essa doença representa no Brasil. O diagnóstico pode ser feito de forma clínica, tirando a história do paciente e percebendo alterações no exame físico, além do auxílio de exame complementares, como exames laboratoriais de sorologia Elisa IgM anti-PGL-1, exame RLEP-DNA de M. leprae por PCR e baciloscopia de áreas frias (joelho, cotovelo e orelha), e de exames como a eletroneuromiografia e o ultrassom de nervos periféricos com medidas transversais dos nervos. O tratamento é feito com um esquema poliquimioterápico multibacilar (PQT/OMS-MB) formado por três drogas: dapsona, rifampicina e clofazimina. Essas drogas geram alguns efeitos adversos, que podem se tornar sintomáticos e estigmatizantes para os pacientes, a saber: anemia hemolítica pela dapsona, hepatopatia pela rifampicina e hiperpigmentação cutânea pela clofazimina. O presente estudo tem como objetivo analisar de forma retrospectiva os índices hematimétricos e os índices de função hepática dos pacientes submetidos ao tratamento para hanseníase no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HC-FMRP/USP) no período compreendido entre 2001 e 2020, a fim de evidenciar alterações laboratoriais geradas pelos efeitos adversos da PQT/OMS. Assim, através do Centro de Informações do HC-FMRP/USP, serão obtidos dados dos pacientes diagnosticados com hanseníase, incluindo informações sobre exames de hemograma completo, índices de função hepática (AST/ALT, Fosfatase Alcalina e Gama GT), dosagens de G6PD e biologia molecular para de detecção de DNA de M. leprae por PCR. Os índices serão analisados conforme a evolução do tratamento, inicialmente medidos assim que o paciente chega ao ambulatório (caso novo), e após o 1º, 3º, 6º e 12º mês de tratamento. Dessa forma, pode-se utilizar de ferramentas estatísticas para a avaliação de possíveis alterações hematológicas e hepáticas com o uso da PQT/OMS.

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