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DESIGUALDADES ECONÔMICAS NA AGENDA DE GOVERNO: Uma Análise da Agenda Retórica dos Presidentes da República entre 2002 e 2022

Processo: 24/08330-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Mestrado
Data de Início da vigência: 27 de outubro de 2024
Data de Término da vigência: 22 de abril de 2025
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Ciência Política - Políticas Públicas
Pesquisador responsável:Felipe Gonçalves Brasil
Beneficiário:William Barros Albuquerque de Melo
Supervisor: Rebecca Michelle Eissler
Instituição Sede: Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: San Francisco State University, Estados Unidos  
Vinculado à bolsa:23/03116-1 - Desigualdades no Brasil: Uma análise dos planos de governos presidenciais entre 2002 e 2022, BP.MS
Assunto(s):Discursos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Agenda Retórica | Agenda-setting | Desigualdade Econômica | discursos | política pública | Agenda-setting

Resumo

O recente aumento das desigualdades econômicas, tanto em países emergentes e em desenvolvimento quanto em democracias estabelecidas, desafia teorias clássicas como o "teorema do eleitor mediano" e o "u invertido". No Brasil, apesar das políticas sociais terem reduzido as desigualdades ao favorecer os mais pobres, os mais ricos mantiveram suas rendas. De acordo com o relatório do World Inequality Lab de 2022, os 10% mais ricos detêm cerca de 59% da renda nacional, enquanto o 1% mais rico se apropriou de 50% da riqueza nas últimas duas décadas. Estudos mostram que a desigualdade econômica deteriora a coesão social, aumentando a violência, a discriminação e o desperdício de recursos, dificultando o desenvolvimento sustentável.O objetivo deste projeto é analisar a atenção do governo à desigualdade econômica nos discursos dos presidentes brasileiros entre 2002 e 2022. E como os problemas e soluções são enquadradas e moldadas. Além de entender quais fatores impactam o conteúdo e mudanças dos discursos. Para tanto, é empregada uma abordagem metodológica mista, combinando pesquisa documental por meio de análise de conteúdo (qualitativa) com a geração de um banco de dados quantificável (quantitativa) do Comparative Agenda Project (CAP). A hipótese é que o discurso sobre desigualdades econômicas tornou-se menos relevante ao longo do tempo. Os resultados preliminares indicam uma redução na atenção do governo ao bem-estar social, ao acesso à saúde e à educação nos discursos presidenciais.Esse projeto BEPE tem como objetivo ir além da análise descritiva dos dados, isto é, identificar padrões e tendências, e testar potenciais preditores que incidem sobre os discursos sobre as desigualdades econômicas nas últimas duas décadas. Essa compreensão mais profunda pode fornecer insights valiosos sobre a agenda retórica brasileira e as estratégias de combate às desigualdades.

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