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Comparação dos sintomas de depressão em atletas jovens de acordo com os determinantes sociais.

Processo: 24/12437-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2025
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Educação Física
Pesquisador responsável:Fabrício Eduardo Rossi
Beneficiário:Mateus Sanches Jokura
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Presidente Prudente. Presidente Prudente , SP, Brasil
Assunto(s):Atletas   Depressão   Saúde mental   Esportes
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Atletas | depressão | Saúde Mental | Esporte

Resumo

Introdução: Atletas estão sujeitos a inúmeras condições que podem afetar sua saúde mental durante a carreira esportiva. Todos esses fatores estão associados a baixa autoestima, pessimismo, mau humor, raiva e hostilidade, que, na maioria das vezes são agravados por condições socioeconômicas desfavoráveis. Essas condições contribuem ainda mais para a deterioração da saúde mental dos atletas, aumento o risco de sintomas depressivos. Nesse sentido, a compreensão dos determinantes sociais, como raça, sexo e classe socioeconômica em atletas jovens faz-se necessária, uma vez que os jovens atletas que pertencem a grupos sociais menos favorecidos podem apresentar maiores sintomas de depressão em relação aqueles mais favorecidos. Isso pode contribuir para a evasão da prática esportiva e o risco de desenvolvimento de transtornos depressivos futuros. Objetivos: Comparar os sintomas de depressão em atletas jovens de acordo com os determinantes sociais: raça, sexo e classe socioeconômica. Métodos: Serão recrutados atletas de diferentes modalidades (futebol, handebol, natação e badminton), todos com experiência prévia em competições nacionais. Os sintomas de depressão serão avaliados pelo Inventário Depressivo de Beck (BDI). Questionários para avaliação do nível socioeconômico, sexo e raça serão aplicados. Os atletas serão categorizados em dois grupos, sendo grupo considerado minoritário (sexo feminino, não branco e nível socioeconômico baixo) e grupo dominante (sexo masculino, branco e nível social médio a alto). Os grupos serão comparado pelo teste de Mann-Whitney e as associações serão testadas pelo teste de Qui-quadrado e a regressão linear (expressos como coeficientes não padronizados [²] e seus intervalos de confiança de 95% [IC95%]) serão aplicados. Em todas as análises será utilizado o nível de significância será estabelecido em p<0,05. Resultados esperados: Espera-se encontrar maior sintomas de depressão em atletas de grupos minoritários (sexo feminino, menor renda e não brancos) e associação significante entre sintomas depressivos com os determinantes sociais. Impacto científico e relevância do estudo: Compreender a relação entre sintomas depressão e determinantes sociais, o que contribuirá para otimizar o desempenho físico e mental do atleta no longo prazo, aumentando a chance de sucesso competitivo na modalidade e prevenindo o risco de desenvolvimento de doenças futuras, como transtornos depressivos, bem como a evasão da prática esportiva.

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