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Cooperação social como crítica do dever: análise sobre os limites de uma teoria cosmopolita de combate à pobreza

Processo: 24/04839-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2024
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2026
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - Ética
Pesquisador responsável:Hélio Alexandre da Silva
Beneficiário:Matheus de Vilhena Moraes
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Marília. Marília , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):25/00737-0 - O social como elemento para pensar a pobreza: por que não há cooperação em favor dos pobresr?, BE.EP.MS
Assunto(s):Pobreza
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cooperação Social | Dever Negativo de Justiça | Franck Fischbach | pobreza | Thomas Pogge | Filosofia política e social

Resumo

Uma das formas de compreender as análises contemporâneas sobre a pobreza é através do olhar da filosofia política que, em grande medida, tem privilegiado abordagens orientadas primordialmente por teorias normativas, deixando a margem elementos importantes presentes nas dinâmicas sociais. Thomas Pogge, um dos teóricos contemporâneos mais relevantes nesse campo, propõe uma tese cosmopolita para combater a pobreza global, baseada nos direitos humanos e no dever negativo de justiça. Contudo, a proposta de Pogge parece também reproduzir certa marginalização das dinâmicas sociais, especialmente quando compreendemos os limites da noção de cooperação social mobilizada por ele. Nesse sentido, este projeto de pesquisa visa investigar esse aspecto da teoria de Pogge com intuito de explicitar sua compreensão de cooperação social para, em seguida, analisa-la criticamente a partir de uma abordagem mobilizada pelos textos de Franck Fischbach. O autor francês argumenta que a competição na sociedade capitalista fragilizou a cooperação social. Assim, para ressignificá-la, ele mostra que é essencial repensar a relação entre trabalho e trabalhadores. Esse é um dos caminhos, segundo Fischbach, que podem promover uma renovação da cooperação social, da autonomia e da democracia e, consequentemente, ampliar o potencial crítico das análises sobre a pobreza. Finalmente, este projeto busca explorar como uma noção mais complexa de cooperação social pode, ao mesmo tempo, apontar os limites da proposta de Pogge para combater a pobreza global e promover uma compreensão mais crítica e politicamente promissora das dinâmicas sociais e da busca por justiça global. A pergunta que servirá como guia é a seguinte: Como a cooperação social, pensada pelo olhar da filosofia social, pode contribuir para a crítica de uma proposta de combate à pobreza orientada por uma abordagem cosmopolita guiada pelo princípio do dever?

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