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Estudo da associação entre a glicação do colágeno arterial e a disfunção vascular em camundongos expostos a produtos avançados de glicação

Processo: 24/00842-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2026
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Renato Simões Gaspar
Beneficiário:Natália Silva Oliveira
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Colágeno   Diabetes mellitus   Endotélio   Glicação   In vivo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:AGEs | colageno | diabetes | endotélio | glicação | in vivo | Fisiopatologia Cardiovascular

Resumo

A hiperglicemia prolongada leva à formação de produtos avançados de glicação (AGEs) que geram dano tecidual no diabetes. Neste sentido, a disfunção endotelial e o enrijecimento vascular tornam-se componentes-chave no evento cardiovascular em pacientes diabéticos. Ambos os efeitos podem estar ligados a proteínas de meia-vida longa da matriz extracelular (ECM), como o colágeno tipo I, que seriam modificadas irreversivelmente pelos AGEs (glicação). No entanto, não se sabe se a glicação do colágeno se associa de fato à disfunção vascular induzida por AGEs. Desta forma, objetivamos avaliar se a glicação de colágeno em artérias de camundongos com altos níveis de AGEs circulantes se associa à disfunção vascular. Especificamente, avaliaremos a via do receptor de AGEs (RAGE) como um mecanismo subjacente à disfunção vascular aqui proposta e testaremos o efeito de um medicamento usualmente utilizado, a metformina. Tais objetivos serão perseguidos através de experimentos com camundongos C57bl, que serão expostos a AGEs através da adição de metilglioxal (MGO), um composto dicarbonílico do metabolismo da glicose, na água de beber (0.5% v/v) por 12 semanas, seguido de 04 semanas sem a exposição ao MGO. O período de wash-out foi pensado para diminuir o impacto da ação direta do MGO ou da glicação de proteínas de meia-vida curta nos ensaios. Nas duas últimas semanas camundongos serão tratados com metformina ou azeliragon (inibidor do RAGE). Tais intervenções comporão os seguintes grupos experimentais: controle saudável, MGO, MGO + metformina, e MGO + azeliragon. Ao final, camundongos serão eutanasiados, e serão coletados a artéria aorta e o sangue. A aorta será segmentada em anéis para ensaios de reatividade vascular (relaxamento e contração), de viscoelasticidade, imunofluorescência, e western blotting. O sangue será centrifugado para armazenar plasma para ensaios de ELISA (mensuração de MGO). Espera-se que a intervenção com MGO induza disfunção endotelial através da redução do relaxamento vascular e aumento da rigidez do vaso, enquanto o tratamento com azeliragon melhore a função vascular. Portanto, utilizaremos um modelo isolado de aumento circulante de AGEs para identificar novos mecanismos que se associam à disfunção vascular como nova estratégia para, no futuro, tratar eventos cardiovasculares em pacientes diabéticos.

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