Avaliação dos genes inflamatórios na fisiologia do sistema respiratório de camundongos balb/c expostos à microplásticos secundário

• Processo: 24/17144-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2024
• Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2025
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Fisiologia
• Pesquisador responsável: Regiani Carvalho de Oliveira
• Beneficiário: Natan Azevedo Aguiar
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Microplásticos Poluição atmosférica Saúde ambiental
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Fisiologia Pulmonar | Genes inflamatórios | microplástico | Microplástico secundário | Poluição atmosférica | Saúde Ambiental

Resumo

O plástico é um polímero orgânico derivado de materiais fósseis, como carvão, gás natural e petróleo. Temos por definição que plásticos que possuem tamanho entre 1¿m e 5mm são denominados como microplástico (MP). Os MPs podem ser encontrados tanto em ambientes aquáticos como terrestres. A exposição humana aos MP pode ocorrer através da ingestão e inalação. Estudos indicam que quando inalados os MPs podem atingir uma variedade de órgãos sendo encontrados até no bulbo olfatório humano. Diversos estudos apontam que a exposição de camundongos a microplásticos gera uma resposta inflamatória em seu sistema respiratório. Além disso a maioria dos estudos sobre os efeitos tóxicos dos microplásticos (MP) no sistema respiratório utilizam microplásticos virgem, também chamados de primários. No entanto sabe-se que na realidade os microplásticos que são inalados pela população são MPs que já sofreram deterioração pelo ambiente, sendo estes denominados de microplásticos secundários. O presente estudo busca avaliar os genes envolvidos na resposta inflamatória em pulmões de camundongos BALB/c expostos às partículas de polipropileno primário, polipropileno secundário, e o do efeito sinérgico da exposição desses polímeros e partículas de exaustão de diesel. Para isso os camundongos serão instilados com MP e, após 28 dias, serão coletados os pulmões os quais serão submetidos ao ensaio de imunoabsorção CBA para quantificação de marcadores inflamatórios e sequenciamento do RNA que serão analisados posteriormente.