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Avaliação das propriedades reológicas e da hidratação de cimento modificado com pectina

Processo: 24/18065-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2024
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2025
Área de conhecimento:Engenharias - Engenharia Química - Tecnologia Química
Pesquisador responsável:Celso Valentim Santilli
Beneficiário:André Alexandre Alves da Silva
Instituição Sede: Instituto de Química (IQ). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
Assunto(s):Cimento   Pectinas   Sustentabilidade
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cimento | pectina | Sustentabilidade | Engenharia Química

Resumo

Produtos à base de cimento são os materiais sintéticos mais utilizados pelo ser humano, superando todos os demais seguimentos industriais. Porém, junto a essa produção, estão atrelados graves problemas ambientas, principalmente devido a emissão de gases do efeito estufa, seja na calcinação do calcário (CaCO3) para obtenção de óxido de cálcio (CaO), ou no transporte de produto. Portanto, há premência em reduzir a poluição associada à indústria de cimento por meio da busca por alternativas tecnológicas que promovam o aumento da ecoeficiência do setor da construção civil. Este projeto propõe buscar a mitigação destes problemas por meio do emprego de aditivos que permitam modificar suas propriedades reológicas da pasta e assim diminuir o consumo de água, o tempo de pega e a porosidade do cimento. Nesse contexto, propomos avaliar a viabilidade e usar como aditivo a pectina, que é um heteropolissacarídeo formado por cadeias de ácido galacturônico polimerizados. Espera-se que a alta quantidade de grupos funcionais hidrofílicos e capazes de se ionizarem presente na pectina permitam uma forte interação com os íons e com a água presentes nas pastas de cimento, modificando a cinética dos processos de hidratação e as suas propriedades reológicas. Além disso, no quesito de sustentabilidade, a pectina é um composto biodegradável, que pode ser extraída de forma abundante e sem emissão de poluentes a partir de matéria vegetal, principalmente do bagaço e cascas de frutas, dando uso a resíduos orgânicos e promovendo uma economia circular.

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