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Influência da degradação na toxicidade de microplásticos para espécies aquáticas: um estudo comparativo entre polietileno pristino e degradado

Processo: 24/08669-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia Aplicada
Pesquisador responsável:Evaldo Luiz Gaeta Espindola
Beneficiário:Natália Ruggero Vassalo
Instituição Sede: Escola de Engenharia de São Carlos (EESC). Universidade de São Paulo (USP). São Carlos , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:22/12104-4 - Destino e impactos de microplásticos e pesticidas em matrizes aquáticas e terrestres em contextos agrícolas, AP.TEM
Assunto(s):Invertebrados   Toxicidade   Ecotoxicologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Allonais chelata | invertebrados | organismos dulcícolas | Physa acuta | Toxicidade | Ecotoxicologia

Resumo

Com o aumento da população e a necessidade de suprir as demandas tecnológicas exigidas dos materiais com relação à durabilidade e versatilidade surgiu-se o plástico, o qual é caracterizado atualmente como um dos problemas ambientais mais complexos. Por décadas ele é encontrado de forma abundante em distintos compartimentos ambientais, fator o qual, somatizado à sua natureza de difícil degradação e longa permanência, fomenta os impactos negativos na biodiversidade. Nesse contexto, surgem os microplásticos (MPs), os quais são originários por diferentes processos de degradação, que além de alterar o tamanho das partículas pode alterar sua toxicidade. Para tanto, na presente pesquisa, será avaliado o efeito tóxico de MPs de polietileno pristino e degradados a partir de ensaios crônicos com dois organismos aquáticos dulcícolas: a oligoqueta Allonais chelata e o gastrópode Physa acuta. MPs de polietileno (diâmetro de 34-50 µm) pristino serão fotodegradados (radiação UV-C constante) em dois diferentes tempos. O nível de degradação será medido por meio de análises físicas e químicas das partículas. Posteriormente, para os ensaios com os MPs pristinos e degradados, serão preparados testes de toxicidade crônica, sendo avaliados efeitos na reprodução e biomassa de A. chelata (10 dias de exposição) e na sobrevivência, crescimento, comportamento e reprodução de P. acuta (14 dias de exposição). Assim, ao final dos experimentos, espera-se discutir se diferentes níveis de degradação de MPs de polietileno alteram sua toxicidade e potenciais riscos para espécies aquáticas.

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