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Genocitotoxicidade do caranguejo chama-marés, Leptuca thayeri (Rathbun,1900), em duas áreas de manguezal com diferentes níveis de impacto antrópico.

Processo: 24/16114-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia - Morfologia dos Grupos Recentes
Pesquisador responsável:Marcelo Antonio Amaro Pinheiro
Beneficiário:Elizabete Nascimento dos Santos
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB-CLP). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus Experimental do Litoral Paulista. São Vicente , SP, Brasil
Assunto(s):Caranguejo   Manguezais   Qualidade ambiental
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Caranguejo | Ensaio Micronúcleo | Ensaio Vermelho Neutro | Espécie Sentinela | Manguezal | Qualidade Ambiental | Biologia de Crustáceos

Resumo

Os manguezais são ecossistemas de extrema importância para as regiões costeiras, mas estão sendo severamente afetados pelo adensamento populacional humana e suas atividades, resultando em impactos negativos ao ambiente e biota. Diante disso, ferramentas de monitoramento ambiental são essenciais para compreender estes danos ambientais. Recentemente, os crustáceos decápodos têm sido utilizados como espécies sentinelas, devido à sua sensibilidade às alterações na qualidade ambiental. Além disso, o uso de biomarcadores de efeito tem se mostrado altamente eficaz, permitindo detectar danos pré-patológicos nos organismos. Entre eles figura o ensaio vermelho neutro (NRRT), que quantifica a viabilidade funcional celular pelo tempo de retenção do corante pelos lisossomos dos hemócitos, o que indica citotoxicidade. Já o teste micronúcleo (MN¿) quantifica a frequência de hemócitos micronucleados, revelando genotoxicidade. Esses biomarcadores são eficientes na detecção dos efeitos de xenobióticos e na avaliação de áreas com diferentes níveis de impacto antrópico. Este estudo tem como objetivo avaliar a eficiência de Leptuca thayeri como espécie sentinela da qualidade ambiental em manguezais, comparando duas áreas no Estado de São Paulo: uma área prístina (Estação Ecológica Juréia-Itatins) e uma área impactada (Sistema Estuarino de Itanhaém). Tais análises genocitotóxicas são inéditas para a espécie-alvo. Machos adultos (n = 12 / área) terão sua hemolinfa coletada, processada e analisada para avaliar a saúde dos organismos. As análises estatísticas serão realizadas pelo teste t (Student) ou de Wilcoxon, relevando possíveis contrastes significativos entre essas áreas, sob o nível de significância de 5%.

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