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Tolerância de árvores da Mata Atlântica às mudanças climáticas e metais pesados em áreas de restauração ecológica

Processo: 24/17477-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2027
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia de Ecossistemas
Pesquisador responsável:Marisa Domingos
Beneficiário:Geane Martins Barbosa
Instituição Sede: Instituto de Estudos Avançados (IEA). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:20/06694-8 - BIOTA SÍNTESE - Núcleo de Análise e Síntese de Soluções Baseadas na Natureza, AP.BTA.NPOP
Assunto(s):Estresse oxidativo   Mata Atlântica   Metais pesados   Mudança climática   Poluentes atmosféricos   Restauração ecológica   Ecologia aplicada
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Estresse oxidativo | Mata Atlântica | Metais Pesados | Mudanças Climáticas | poluentes atmosféricos | Restauração ecológica | Ecologia Aplicada

Resumo

Nos grandes conglomerados urbanos brasileiros, como o da região metropolitana de São Paulo (RMSP), as mudanças climáticas e a emissão veicular de particulas contendo metais pesados em sua composição se tornaram grandes ameaças aos poucos remanescentes naturais de Mata Atlântica na região, por induzirem a formação de espécies reativas de oxigênio e danos oxidativos nas árvores nativas. O estresse oxidativo pode levar à redução de sua biodiversidade, à simplificação de sua estrutura e à degradação de serviços ecossistêmicos. Prevê-se que tais perturbações se intensifiquem ao longo do tempo, contribuindo significativamente para a degradação da Mata Atlântica em áreas urbanas e periurbanas mais especificamente. O reflorestamento com árvores nativas capazes de tolerar o estresse induzido por mudanças climáticas e a poluição por metais pesados emerge como uma medida eficaz para restauração da Mata Atlântica nessas áreas perturbadas. Sendo assim, este estudo foi proposto visando a ampliar o conhecimento científico sobre essa temática ambiental. O objetivo central é investigar como florestas restauradas estão respondendo aos impactos causados pela poluição atmosférica, especialmente por metais pesados, em meio às mudanças climáticas. Para isso, será realizada avaliação em campo para determinar a tolerância das espécies presentes nessas áreas atualmente, sendo comparadas a resposta de arbóreas em remanescentes florestais naturais. Após identificar as espécies mais tolerantes, será conduzida uma análise experimental para verificar se elas mantêm seus mecanismos de defesa em condições mais extremas e se adquirem memória de estresse, o que indicaria resistência. Com base nesses resultados, e, havendo aprovação de BEPE, será realizado junto ao Instituto de Pesquisa em Ecossistemas Terrestres, Consiglio Nazionale delle Ricerche (IRET - CNR) em Florença, Itália, o desenvolvimento de um sistema de seleção fundamentado em indicadores de defesa, adicionando no Modelo FlorTree os biomarcadores fisiológicos, bioquímicos e/ou químicos levantados previamente, a fim de estabelecer os níveis de tolerância de espécies arbóreas em áreas urbanas europeias.

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