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Mecanismos de infecção de Paracoccidioides em um modelo in vitro de barreira epitelial pulmonar

Processo: 24/16060-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2025
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2027
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia
Pesquisador responsável:Erika Suzuki de Toledo
Beneficiário:Débora Tereza Lucas de Barros
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Fungos   Paracoccidioides   Peptídeo hidrolases   Micologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Barreira Epitelial Pulmonar | Fungo | junções celulares | Paracoccidioides | Proteases | Proteína quinase D | Micologia

Resumo

Fungos do gênero Paracoccidioides são agentes etiológicos da paracoccidioidomicose, micose humana sistêmica que acomete os pulmões e outros órgãos e é desencadeada pela inalação de propágulos fúngicos. Devido à sua via de infecção, estudos sobre a interação entre componentes da barreira epitelial pulmonar (BEP) e Paracoccidioides são importantes para a elucidação de seus mecanismos de patogenicidade. Por meio do cultivo em "Air Liquid Interface" (ALI), algumas linhagens celulares, como as células epiteliais brônquicas de adenocarcinoma humano Calu-3, se diferenciam, de modo que as culturas se assemelham a um epitélio pseudoestratificado, possibilitando a obtenção de uma BEP funcional "in vitro". Um dos objetivos deste projeto é avaliar o efeito de leveduras de P. brasiliensis e P. lutzii, ou de seus meios condicionados, na ruptura de uma BEP. Entre os métodos utilizados para verificar a integridade da BEP estão a mensuração da resistência elétrica transpitelial (TEER) e a análise dos níveis e localização celular de proteínas constituintes de junções celulares (por exemplo, "tight junctions"). Em casos de ruptura da BEP, TEER e os níveis e localização celular destas proteínas podem se alterar. Além disso, a participação de proteases de Paracoccidioides e da proteína quinase D da célula epitelial na ruptura da BEP também será analisada. Os resultados deste projeto permitirão definir um novo modelo de infecção fúngica in vitro utilizando um tipo de cultivo celular que mimetizará de maneira mais fidedigna as condições de um epitélio pulmonar in vivo, possibilitando avanços em estudos sobre os mecanismos de patogenicidade de fungos e novas terapias antifúngicas.

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