A arquitetura do engenheiro militar José Fernandes Pinto Alpoim no Brasil (1738-1763)

• Processo: 24/03092-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2024
• Data de Término da vigência: 31 de março de 2028
• Área de conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas - Arquitetura e Urbanismo
• Pesquisador responsável: Marcos Tognon
• Beneficiário: Sarah Dume
• Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Assunto(s): História da arquitetura
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: História Arquitetura Colonial Brasileira | José Fernandes Pinto Alpoim | Patrimônio Arquitetônico do século XVIII | Política urbana do Conde de Bobadela | História da Arquitetura

Resumo

Este projeto visa mapear, analisar e discutir a atuação profissional do engenheiro militar português José Fernandes Pinto Alpoim nos anos de sua estadia no Brasil, especificamente na região sudeste, entre os anos de 1738 e 1763. Partindo da análise das obras e da literatura produzida sobre o engenheiro, assim como do contexto histórico-artístico do período, propõe-se a constituição de um catálogo documentado de obras do profissional português, demonstrando sua relevância e o espectro de sua atuação multifacetada a partir do estudo das inúmeras obras de arquitetura realizadas em território brasileiro. Tal conjunto de obras edificadas e urbanas seriam representativas de uma nova visibilidade política do Estado Português na sua colônia americana, sob o governo do Conde de Bobadela, designado por D. João V, o magnânimo mecenas voltado ao desenvolvimento dos saberes artísticos e científicos em Portugal na primeira metade do século XVIII. Visa-se ampliar as discussões acerca das dinâmicas técnicas e arquitetônicas intrínsecas nas fábricas das construções projetadas por Alpoim, observando também a atividade de profissionais contemporâneos a sua estadia no Brasil. Desta forma, a sistematização das informações acerca da arquitetura produzida pelos engenheiros militares, especificamente Alpoim, no Brasil deste período, pode trazer a luz da historiografia no tema, novas discussões sobre a construção do ideário arquitetônico colonial em paralelo a produção teórica e prática da arquitetura corrente na corte lisboeta, e de que maneira tais ações adentram as obras dos artistas e técnicos portugueses que atuaram no Brasil e adaptaram seus saberes e práticas ao contexto da colônia que neste momento se destacava na exploração do ouro em prol dos intentos do monarca joanino.