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Eficácia e resposta imune em protocolos vacinais contra Mycoplasma hyopneumoniae e circovírus suíno tipo 2 (PCV-2) com uso de dose reforço na fase de terminação em suínos desafiados experimentalmente

Processo: 24/17201-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2024
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2029
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Medicina Veterinária Preventiva
Pesquisador responsável:Luís Guilherme de Oliveira
Beneficiário:Geovana Coelho Ferreira
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Jaboticabal. Jaboticabal , SP, Brasil
Assunto(s):Citocinas   Mycoplasma hyopneumoniae   Resposta imune   Saúde animal
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Circovírus suíno tipo 2 | citocinas | Mycoplasma hyopneumoniae | protocolos vacinais | resposta imune | Sanidade Animal

Resumo

O Complexo de Doenças Respiratórias Suína é um dos principais desafios sanitários da suinocultura intensiva, com destaque para as infecções causadas por Mycoplasma hyopneumoniae e circovírus suíno tipo 2 (PCV-2). Essas coinfecções geram grandes perdas produtivas, e os protocolos vacinais atuais, embora reduzam os sinais clínicos e lesões, não previnem totalmente a infecção e disseminação dos patógenos. Este projeto visa avaliar a eficácia e resposta imune de diferentes protocolos vacinais, com doses de reforço na fase de terminação. Serão selecionados 60 leitões, de 21 dias, de granja certificada como livre de M. hyopneumoniae, divididos em 6 grupos experimentais, cada um submetido a diferentes protocolos de vacinação, sendo eles: G1 (controle): Leitões que não receberão nenhum tipo de vacina; G2: Leitões vacinados aos 25 dias de idade contra M. hyopneumoniae e PCV-2, sem dose de reforço; G3: Leitões vacinados aos 25 dias de idade contra M. hyopneumoniae, recebendo uma dose de reforço da mesma vacina aos 65 dias de idade; G4: Leitões vacinados aos 25 dias de idade contra M. hyopneumoniae e revacinados aos 65 dias de idade com uma vacina diferente da inicial; G5: Leitões vacinados aos 25 dias de idade contra M. hyopneumoniae e PCV-2, recebendo doses de reforço de ambas as vacinas aos 65 dias de idade; G6: Leitões vacinados aos 25 dias de idade contra M. hyopneumoniae e PCV-2, sendo revacinados aos 65 dias apenas contra PCV-2. Este delineamento permitirá a comparação da eficácia de diferentes abordagens vacinais, avaliando a resposta imune, a redução de lesões pulmonares e a diminuição da excreção de patógenos. Quinze dias após a administração da segunda dose das vacinas, 2 animais de cada grupo serão eutanasiados para a coleta inicial de dados, enquanto os outros 8 serão desafiados com 106 CCU/mL de M. hyopneumoniae, pela via endotraqueal, no D55. Esses oito animais restantes serão eutanasiados 45 dias após receberem a última dose do protocolo vacinal. Serão realizados exames físicos regulares, pesagem e coleta de amostras biológicas, começando no dia da primeira vacinação (D0), quando serão coletadas amostras de sangue e suabes nasais e laríngeos. A avaliação clínica incluirá o monitoramento de tosse e a pesagem dos animais para calcular o ganho de peso diário, nos momentos D15, D40, D55, D65, D75 e D85. Além disso, serão feitas coletas de sangue para análise das citocinas (IFN-¿, IL-6 e IL-10) por ELISA em diferentes pontos: D0, D3, D40, D43, D55 e D58. Essas mesmas citocinas também serão analisadas no BALF. Adicionalmente, amostras de sangue e suabes nasais serão coletados para detecção de IgG e IgA nos dias D0, D15, D40, D55, D65, D75 e D85. O soro sanguíneo coletado será utilizado para análise da viremia do circovírus suíno tipo 2 (PCV-2) por meio de qPCR. Após o desafio com M. hyopneumoniae, suabes laríngeos serão colhidos nos dias D58, D65, D75 e D85 para avaliação da excreção do patógeno. A avaliação pelo Índice para Pneumonia e a colheita de fragmentos de pulmão, baço e linfonodos e do BALF será realizada durante a necropsia dos animais. Amostras de baço serão utilizadas para avaliação da expressão das citocinas (IFN-¿ IL-6, IL-10, IL-17 e TNF-¿). Fragmentos dos linfonodos serão utilizados para a detecção do PCV-2. Fragmentos de pulmão serão submetidos à análise histopatológica e qPCR para ambos agentes. Essas análises detalhadas permitirão uma avaliação precisa da eficácia das vacinas e sua influência nas respostas imunológicas dos animais. A normalidade das variáveis será verificada pelo teste de Shapiro-Wilk e Bartllett. Caso sejam atendidos aos pressupostos, serão aplicados a análise de variância (ANOVA) e o teste de Tukey para a comparação múltipla. Caso não haja normalidade, serão utilizados testes não-paramétricos (Kruskal-Wallis). Para analisar a possível correlação entre as variáveis quantitativas será aplicada a correlação de Pearson ou Spearman, dependendo se a variável atende aos pressupostos ou não.

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