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Sentinelas costeiros: o uso de assinaturas químicas de golfinhos para entender o efeito da contaminação da foz do Rio Doce

Processo: 24/18266-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Estímulo a Vocações Científicas
Data de Início da vigência: 01 de março de 2025
Data de Término da vigência: 20 de abril de 2025
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Química - Química Analítica
Pesquisador responsável:Boniek Gontijo Vaz
Beneficiário:Gabriel Mendonça Grellet
Instituição Sede: Instituto de Química. Universidade Federal de Goiás (UFG). Ministério da Educação (Brasil). Goiânia , SP, Brasil
Assunto(s):Espectrometria de massas   Análise isotópica   Rede trófica   Cetacea   Golfinhos   Contaminação   Rio Doce
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Análise isotópica | Espectrometria de massas | Interações tróficas | Espectrometria de Massas

Resumo

Cetáceos, como baleias e golfinhos, são predadores de topo nas cadeias tróficas marinhas e atuam como espécies sentinelas, sensíveis a alterações ecológicas causadas por atividades humanas, como pesca excessiva e poluição. Essas mudanças podem desencadear cascatas tróficas, impactando a biodiversidade e a estrutura dos ecossistemas marinhos. Assim, entender os hábitos alimentares desses cetáceos é essencial para a preservação desses ambientes. Este projeto tem como objetivo investigar os padrões alimentares de cetáceos na costa brasileira, utilizando análises isotópicas de carbono (¿¹³C) e nitrogênio (¿¹¿N). O estudo focará em cetáceos com comportamentos alimentares anômalos, comparando-os a um grupo controle com hábitos alimentares normais. As amostras serão fornecidas pelo Instituto Baleia Jubarte e incluirão frações de lipídios e aminoácidos das populações estudadas. As análises isotópicas serão realizadas por espectrometria de massas Orbitrap, permitindo medir diretamente isótopos em moléculas complexas, sem necessidade de conversão em gases simples, preservando informações detalhadas sobre as fontes de carbono e a posição trófica dos cetáceos. Isso ajudará a identificar mudanças alimentares e o impacto de pressões antrópicas, como o uso de habitats costeiros versus marinhos. Por fim, o projeto contribuirá para a conservação de cetáceos e a saúde dos ecossistemas marinhos, fornecendo insights sobre as interações tróficas e o papel dos cetáceos na cadeia alimentar, além de destacar a eficácia da espectrometria de massas por Orbitrap para futuras pesquisas ecológicas. (AU)

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