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Enfrentando as mudanças climáticas em diferentes altitudes: o papel das interações de vizinhança e da dissimilaridade funcional nas respostas das florestas tropicais a eventos extremos de seca

Processo: 24/17825-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2025
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia de Ecossistemas
Pesquisador responsável:Fábio Pinheiro
Beneficiário:Vitor de Andrade Kamimura
Supervisor: Francesco de Bello
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Universitat de València, Espanha  
Vinculado à bolsa:22/09041-0 - Desvendando os processos e mecanismos que atuam sobre a dinâmica e o funcionamento de comunidades florestais megadiversas, BP.PD
Assunto(s):Mudança climática   Ecologia funcional
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Climate Change | Elevational gradient | Functional traits | Neighborhood crowding | Tree performance | Tropical forest | Ecologia Funcional

Resumo

Eventos climáticos extremos, como ondas de calor e secas, ameaçam cada vez mais os ecossistemas florestais devido às mudanças climáticas, impactando a coexistência de espécies, a dinâmica do carbono e o funcionamento geral das florestas. Compreender os processos ecológicos que impulsionam a assembleia de comunidades, as interações entre espécies e a performance dos indivíduos é essencial para prever as respostas das florestas tropicais a essas condições extremas. Este projeto tem como objetivo testar hipóteses sobre os efeitos da seca extrema nos mecanismos de coexistência de espécies, examinando a relação entre associações espaciais interspecíficas (ISA) e dissimilaridade de traços funcionais. Também investigaremos como eventos climáticos extremos afetam o desempenho das árvores (crescimento e mortalidade) e as interações entre espécies ao longo de um gradiente ambiental em florestas tropicais, com foco nas interações de vizinhança e na divergência funcional e filogenética na modelagem da performance das árvores em condições de seca extrema. Para alcançar esses objetivos, utilizaremos um conjunto de dados com aproximadamente 24.000 indivíduos arbóreos amostrados cinco vezes ao longo de 15 anos em 13 parcelas (1 ha cada), estabelecidas ao longo de um gradiente altitudinal na Floresta Atlântica. Juntamente, utilizaremos um conjunto de dados sobre os traços funcionais das espécies mais abundantes e variáveis ambientais e climáticas locais. Os principais métodos incluem análises das relações entre ISA e dissimilaridades de traços utilizando funções de correlação de pares, distâncias de Mahalanobis e Euclidianas, e testes de Mantel. Utilizaremos modelos hierárquicos Bayesianos para avaliar como as interações de vizinhança e as condições ambientais locais influenciam o crescimento e a mortalidade das árvores sob estresse climático extremo. Ao entender os efeitos da seca extrema no desempenho das árvores, na coexistência de espécies, nas interações e no funcionamento do ecossistema, abordaremos questões fundamentais sobre a ecologia das florestas tropicais, contribuindo para estratégias de conservação voltadas para aumentar a resiliência das florestas em meio às mudanças climáticas globais.

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