Busca avançada
Ano de início
Entree

Avaliação dos efeitos dos anti-inflamatórios diclofenaco e ibuprofeno, isolados e em mistura sob biomarcadores bioquímicos e genotóxicos do teleósteo neotropical Astyanax lacustris

Processo: 24/16052-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia Comparada
Pesquisador responsável:Renata Guimarães Moreira Whitton
Beneficiário:Amanda Cartucho de Jesus
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Contaminantes emergentes   Ecotoxicologia   Estresse oxidativo   Genotoxicidade
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:contaminantes emergentes | ecotoxicologia | Estresse oxidativo | Genotoxicidade | Ecotoxicologia

Resumo

Nos últimos anos, a presença de novos compostos antropogênicos tem sido relatada nos ecossistemas aquáticos ao redor do mundo. Seguindo este padrão global, a presença de uma grande variedade de novas substâncias químicas, como os fármacos, também tem sido relatada nos corpos d'água do Brasil, visto que o nosso país figura entre as maiores economias do mundo e possui um alto nível de consumo destas substâncias. Os fármacos são considerados Contaminantes de Preocupação Emergente (CEC, Contaminants of Emerging Concern), ou seja, podem causar impactos à saúde dos organismos, mas não são regulamentados pela legislação ambiental. Atualmente, os anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) ocupam a posição de liderança entre os CECs presentes nos ecossistemas aquáticos brasileiros. O fluxo contínuo de AINEs provenientes de estações de tratamento de esgoto representa uma séria ameaça à fauna aquática, que está constantemente exposta a esses compostos biologicamente ativos, uma vez que estes contaminantes podem interferir em diferentes níveis da fisiologia do animal, levando, por exemplo, a alterações no equilíbrio redox celular, no controle neuroendócrino do metabolismo, desenvolvimento, reprodução e adaptações fisiológicas de teleósteos em resposta aos estímulos estressores. No entanto, as informações relativas à toxicidade dos AINEs para a biota aquática são limitadas, sobretudo para espécies da fauna brasileira. Neste projeto, foram eleitos 2 fármacos, identificados em concentrações relevantes nos corpos de água do Estado de São Paulo, os anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) ibuprofeno (IBU) e diclofenaco (DCF) e a ação destes fármacos será avaliada na fisiologia do teleósteo Astyanax lacustris, utilizado como modelo biológico em ensaios ecotoxicológicos. Utilizando-se estratégias experimentais in vivo, concentrações ambientalmente relevantes destes fármacos, e biomarcadores de exposição e efeito, nosso objetivo é avaliar os efeitos de forma isolada e combinada do IBU e DCF sobre variáveis bioquímicas e genéticas em machos sexualmente maduros de A. lacustris.

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)