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Investigação dos aspectos biofísicos e de sinalização de plaquetas expostas ao colágeno glicado

Processo: 24/07470-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2029
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Renato Simões Gaspar
Beneficiário:Rômulo Brênno Lopes Fróes
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:22/05750-7 - Mecanismos subjacentes da doença cardiovascular no Diabetes: o papel do colágeno glicado, AP.GR
Assunto(s):Biofísica celular   Colágeno   Diabetes mellitus   Glicação   Plaquetas sanguíneas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:biofísica celular | colageno | diabetes | fosfoproteômica | glicação | Plaquetas | Fisiopatologia Cardiovascular

Resumo

Pacientes diabéticos apresentam alto riso de complicações macrovasculares, que são as principais de mortalidade nestes indivíduos. As plaquetas são peças-chave na formação de trombo e complicações macrovasculares de pacientes diabéticos. Fisiopatologicamente, plaquetas se ativam ao entrarem em contato com o colágeno vascular e outras proteínas da matriz extracelular que tornam-se expostas em áreas de dano. A hiperglicemia crônica existente no diabetes induz a geração de produtos finais de glicação avançada (AGEs), que se acumulam em artérias e podem induzir a glicação de proteínas de vida longa, como o colágeno. Estes AGEs atuam através da ativação de cascatas de sinalização via receptor dos produtos finais de glicação avançada (RAGE). Ainda que se saiba dos efeitos dos AGEs e da relevância do colágeno na ativação plaquetária, não há estudos sobre como a glicação do colágeno pode alterar a função plaquetária. Dessa forma, a hipótese deste trabalho é que a interação entre plaquetas e o colágeno glicado pode desencadear uma série eventos bioquímicos e moleculares que resultam em mudanças na morfologia, função e sinalização intracelular das plaquetas e podem aumentar sua ativação, adesão e agregação, aumentando assim o risco de eventos trombóticos em pacientes com diabetes tipo 2. O objetivo é investigar os efeitos do colágeno glicado na função plaquetária e explorar mecanismos biofísicos e bioquímicos. Para isso, primeiramente exploraremos diferentes métodos de glicação e analisaremos a função plaquetária através de ensaio de agregação e adesão plaquetária. Uma vez estabelecido a influência do colágeno glicado na função da plaqueta, nossos esforços serão direcionados a entender quais vias são relevantes para ativação plaquetária pelo colágeno glicado. Para isso, utilizaremos inibidores do RAGE e de outras moléculas-chave como forma de bloquear os efeitos do colágeno glicado. Analisaremos através da microscopia de força atômica (AFM) se a glicação do colágeno leva a alterações em sua rigidez e se se a força de ligação plaqueta-colágeno se altera. Pretendemos investigar também as vias de sinalização através de fosfoproteômica, com o intuito de identificar novas vias e potenciais alvos farmacológicos ativados downstream ao colágeno glicado. A compreensão detalhada destes mecanismos pode oferecer pistas cruciais sobre os processos fisiopatológicos subjacentes à doença macrovascular no diabetes.

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